ANÁLISE SITUACIONAL SOBRE AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS E FATORES DE RISCOS MODIFICÁVEIS ASSOCIADAS À POPULAÇÃO ADULTA RECIFENSE COM BASE NOS DADOS DO VIGITEL 2018

doi.org/10.29327/217514.6.12-31

Resumo

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) atestam que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) respondem por 71% da totalidade de mortes que ocorreram ao redor do mundo em 2016. Na atualidade, o Brasil espelha o quadro sinalizado pelo (OMS), e as DCNT se revelam como uma das responsáveis pela morbimortalidade no Brasil. O Ministério da Saúde em atendimento ao apelo da Organização Mundial de Saúde lançou o Programa em saúde com ênfase em ações e metas com vistas à contenção das doenças respiratórias crônicas, diabetes, complicações cardiovasculares e as neoplasias malignas. Diante do cenário descrito, o presente trabalho tem como escopo primal apresentar um panorama epidemiológico da população do Recife-PE com base nos fatores riscos associados para o acometimento de doenças crônicas não transmissíveis fundamentado nos dados do Vigitel 2018. Em associação a esse objetivo apresentar
os dados nacionais que permitam fazer uma averiguação das condições de saúde da população residente na cidade do Recife-Pernambuco. O presente estudo terá como objeto de investigação os dados do inquérito telefônico Vigitel, com recorte especial para o ano de 2018 para a cidade do Recife. As discussões giraram em torno da condição variante dos fatores de riscos associados às DCNT, e a escalada ascendente das doenças crônicas não transmissíveis na conjunção do perfil epidemiológico populacional brasileiro e com relevo para a população recifense. Deste modo, o Vigitel se tornou referência para a composição de políticas públicas de saúde tanto pelos entes federados quanto para a União a partir dos resultados exibidos pelo sistema em tela, apresentando o retrato das condições de saúde da população adulta com enfoque sobre o sexo, escolaridade, idade.