OS IMPACTOS DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NA SAÚDE MENTAL DA MULHER: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Autores

  • Maria do Socorro Izídio Pereira Centro Universitário Santa Maria
  • Ana Maria Leandro Tavares Centro Universitário Santa Maria
  • Josefa Taynara Gomes dos Santos Centro Universitário Santa Maria
  • Ocilma Barros de Quental Centro Universitário Santa Maria
  • Geane Silva Oliveira Centro Universitário Santa Maria
  • Macerlane de Lira Silva Centro Universitário Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i12.17459

Palavras-chave:

Saúde Mental. Parto. Violência Obstétrica. Enfermagem.

Resumo

Esse estudo teve como objetivo analisar os impactos da violência obstétrica na saúde mental das mulheres. Trata-se de uma revisão de literatura. Foram incluídos no estudo os artigos originais com idioma de publicação em português, publicados entre 2014 e 2024. Também foram excluídos da revisão os artigos cujo texto não estava totalmente disponível online e aqueles que apresentavam uma metodologia pouco clara. Para a elaboração da pesquisa e levantamento da literatura, foram explorados os materiais nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Electronic Library on Line (SciELO), Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando os descritores saúde mental, parto, violência obstétrica e enfermagem. A gravidez e o puerpério são períodos de vulnerabilidade para as mulheres, sendo comuns os transtornos psicológicos, como depressão e ansiedade, muitas vezes exacerbados pela violência obstétrica. Essa violência, que pode ser física e psicológica, é um dos principais fatores que apontam para o transtorno depressivo pós-parto, afetando significativamente a saúde mental das mulheres e o vínculo com seus filhos. O trauma de parto e os transtornos de ansiedade também são consequências comuns da violência. Apesar da gravidade do problema, a violência obstétrica ainda recebe pouca atenção e cuidado com a legislação específica no Brasil. Iniciativas como o PAISM, os programas de humanização do parto e a Lei do Acompanhante buscam promover um atendimento mais respeitoso, mas a implementação de políticas públicas efetivas e a conscientização da sociedade são essenciais para garantir o direito das mulheres a um parto digno e seguro.

Biografia do Autor

Maria do Socorro Izídio Pereira, Centro Universitário Santa Maria

Discente do curso de enfermagem do centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB.

Ana Maria Leandro Tavares, Centro Universitário Santa Maria

Discente do curso de enfermagem do centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB.

Josefa Taynara Gomes dos Santos, Centro Universitário Santa Maria

Discente do curso de enfermagem do centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB.

Ocilma Barros de Quental, Centro Universitário Santa Maria

Doutora, Ciências da Saúde, Docente do Centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB.

Geane Silva Oliveira, Centro Universitário Santa Maria

Enfermeira formada pela UFPB, João Pessoa, PB.  Docente do Centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB.

Macerlane de Lira Silva, Centro Universitário Santa Maria

Enfermeiro, mestre em Saúde Coletiva pela UNISANTOS. Docente do Centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB.

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Publicado

2024-12-10

Como Citar

Pereira, M. do S. I., Tavares, A. M. L., Santos, J. T. G. dos, Quental, O. B. de, Oliveira, G. S., & Silva, M. de L. (2024). OS IMPACTOS DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NA SAÚDE MENTAL DA MULHER: UMA REVISÃO DA LITERATURA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(12), 2224–2234. https://doi.org/10.51891/rease.v10i12.17459