OS IMPACTOS DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NA SAÚDE MENTAL DA MULHER: UMA REVISÃO DA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i12.17459Palabras clave:
Saúde Mental. Parto. Violência Obstétrica. Enfermagem.Resumen
Esse estudo teve como objetivo analisar os impactos da violência obstétrica na saúde mental das mulheres. Trata-se de uma revisão de literatura. Foram incluídos no estudo os artigos originais com idioma de publicação em português, publicados entre 2014 e 2024. Também foram excluídos da revisão os artigos cujo texto não estava totalmente disponível online e aqueles que apresentavam uma metodologia pouco clara. Para a elaboração da pesquisa e levantamento da literatura, foram explorados os materiais nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Electronic Library on Line (SciELO), Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando os descritores saúde mental, parto, violência obstétrica e enfermagem. A gravidez e o puerpério são períodos de vulnerabilidade para as mulheres, sendo comuns os transtornos psicológicos, como depressão e ansiedade, muitas vezes exacerbados pela violência obstétrica. Essa violência, que pode ser física e psicológica, é um dos principais fatores que apontam para o transtorno depressivo pós-parto, afetando significativamente a saúde mental das mulheres e o vínculo com seus filhos. O trauma de parto e os transtornos de ansiedade também são consequências comuns da violência. Apesar da gravidade do problema, a violência obstétrica ainda recebe pouca atenção e cuidado com a legislação específica no Brasil. Iniciativas como o PAISM, os programas de humanização do parto e a Lei do Acompanhante buscam promover um atendimento mais respeitoso, mas a implementação de políticas públicas efetivas e a conscientização da sociedade são essenciais para garantir o direito das mulheres a um parto digno e seguro.
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