A INFLUÊNCIA DA PUBLICIDADE NA AUTOMEDICAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i4.9746Palavras-chave:
Automedicação. Marketing farmacêutico. Publicidade de medicamentos. Uso indiscriminado de medicamento. Risco da informação midiática. Farmacovigilância.Resumo
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a automedicação é a seleção e o uso de medicamentos (incluindo chás e produtos tradicionais) por pessoas para tratar doenças autodiagnosticadas ou sintomas. O consumo e uso indiscriminado de medicamentos no Brasil é um hábito que está relacionado ao difícil acesso a serviços de saúde e ao fácil acesso da população ao comércio, onde o produto na prateleira é mercadoria e só passa a ser medicamento no momento em que é orientado por prescrição ou diagnóstico e terapêutica específica. O marketing farmacêutico tem como principal objetivo dar publicidade aos medicamentos produzidos pela indústria. Como uma boa parcela de publicidades apresentam algum tipo de infração legal, o marketing tem poder de se tornar um perigoso instrumento de indução ao consumo medicamentoso. Considerando os potenciais riscos a segurança do consumidor, o profissional farmacêutico tem um papel muito importante na orientação e intervenção no uso da automedicação, garantindo a proteção da saúde e a promoção da qualidade de vida. Segundo a ANVISA (2021), a automedicação principalmente no momento de pandemia proporcionou ainda mais preocupações para as autoridades sanitárias, visto que não havia farmacoterapia ainda evidente para a prevenção ou tratamento da covid 19 e a população precisou de conscientização sobre os riscos reais que a prática da automedicação pode causar para a saúde diante de suas reações adversas, inclusive óbito.
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