DIALOGANDO COM OS ESTUDANTES VELHOS NA UNIVERSIDADE DA MATURIDADE: MORTE E O MORRER
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i4.9105Resumo
Este estudo objetiva descrever as histórias vivenciadas pelos acadêmicos da universidade da maturidade sobre a morte e o processo do morrer, bem como, sua interpretação sobre a vida, a infância e o envelhecimento humano, entendendo que discutir sobre a finitude é também prerrogativas dos direitos humanos. O desenvolvimento desta pesquisa foi constituído a partir dos diálogos com os estudantes nas oficinas pedagógicas sobre a tanatologia, ocorrido na Universidade da Maturidade no polo de Palmas da Universidade Federal do Tocantins (UFT). A turma é composta de 53 estudantes, no entanto, apenas 16 responderam as atividades de pesquisa. Os conteúdos sobre tanatologia são aplicados na sala de aula, um curso ministrado por professores que atuam no mestrado e doutorado em educação ofertado pela UFT. O projeto de extensão, ou seja, a Universidade da Maturidade (UMA), oferta um curso de formação as pessoas acima de 45 anos, por meio deste curso os velhos melhoram a relação interpessoal, desenvolvem outras atividades, ampliam seus conhecimentos de mundo, da vida e também neste currículo específico sobre a morte. A pesquisa é qualitativa, descritiva, foram aplicados questionários, e os dados apontam que ainda precisamos ampliar nossos conhecimentos sobre o tema, aponta também, o quanto as mulheres sentiram-se mais livres e donas de seu espaço, estando velhas, vivendo a vida na maturidade, uma vez que a maioria são viúvas ou divorciadas. Conclui-se que há muito para conhecermos sobre a morte, e que os estudantes da Universidade da Maturidade estão abertos a discutirem sobre a morte e o morrer, valorando cada vez mais a vida.
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