O DIALOGISMO E A CRÍTICA SOCIAL NA TIRINHA DE QUINO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i2.8598Palavras-chave:
Língua(gem). Dialogismo. Enunciado. Enunciação. Sujeito.Resumo
Esse artigo, situado na área da Linguística, contempla breve interpretação com entrelaçamento de reflexões teórico-dialógicas sustentadas em Mikhail Bakhtin e Valentin N. Volóchinov, particularmente sobre o significado do diálogo, dialogismo. Parte-se do preceito bakhtiniano de que o ser humano (o sujeito) se traduz como evento único e que, além da linguagem, experiencia e atribui significado para seu projeto particular de discurso simultaneamente com outros (Eu/Outro). Assim, todos os envolvidos no discurso se interligam e estabelecem uma relação de dependência mútua. É a partir desse preceito que surge a compreensão de que o homem está sempre em diálogo, não somente com outros sujeitos, mas com tudo que há no mundo. Então, firme nesse preceito, analisa-se um texto-enunciado concreto do gênero do discurso tirinhas de jornal (TJ). O objetivo da análise é evidenciar as marcas linguísticas usadas por Quino na tessitura do texto-enunciado para encaminhar o leitor à compreensão sobre o conteúdo temático implicitamente expresso na TJ, objeto de análise. A partir da análise, constata-se que os elementos constitutivos do gênero TJ se entrelaçam na atribuição de significado para o conteúdo crítico-temático abordado.
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