PLACAS OCLUSAIS NO TRATAMENTO DA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR: TIPOS, INDICAÇÕES E EFICÁCIA

Resumo

Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM) é uma condição multifatorial que afeta a articulação temporomandibular, músculos mastigatórios e estruturas associadas, sendo frequentemente associada à dor e limitação funcional. As placas oclusais são amplamente utilizadas como tratamento conservador, auxiliando no equilíbrio oclusal, na redução da dor e na melhora da função mandibular. Objetivo: Avaliar, por meio de revisão bibliográfica, os principais tipos de placas oclusais, seus mecanismos de ação, indicações, contraindicações e evidências de eficácia no manejo da DTM. Métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa nas bases de dados PubMed, SciELO e BVS, incluindo artigos publicados entre 2018 e 2024. Utilizaram-se os descritores “occlusal splint”, “temporomandibular disorders” e “dentistry”, combinados com operadores booleanos. Foram selecionados artigos que abordavam a utilização de placas oclusais em pacientes com DTM, excluindo estudos ortodônticos e cirúrgicos. Resultados: A literatura recente destaca as placas estabilizadoras como as mais eficazes na redução da dor e na restauração da função mandibular. Observou-se também que a eficácia está relacionada à correta indicação do tipo de placa e ao acompanhamento profissional contínuo. Estudos apontam melhora significativa dos sintomas quando o tratamento é associado a terapias complementares, como fisioterapia e controle comportamental. Conclusão: As placas oclusais são um recurso terapêutico seguro e eficaz no manejo conservador da DTM. Sua eficácia depende do diagnóstico preciso, do ajuste adequado e do acompanhamento clínico. O uso racional e individualizado contribui para resultados duradouros e melhora na qualidade de vida dos pacientes.