PREVENÇÃO DE INFECÇÕES POR BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES NO AMBIENTE HOSPITALAR

Autores

  • Michael Santos da Silva UNIABEU
  • Keila do Carmo Neves UNIABEU

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v1i1.22958

Palavras-chave:

Controle de Infecções. Bactérias Multirresistentes. Segurança do Paciente.

Resumo

Introdução: As infecções por microrganismos multirresistentes representam um grave desafio para os sistemas de saúde, devido à limitação terapêutica, ao aumento da morbimortalidade e aos elevados custos hospitalares. A disseminação desses agentes, como ERC, MRSA e VRE. Estratégias como higienização das mãos, uso adequado de EPIs, precauções especiais e programas de uso racional de antimicrobianos são essenciais para conter a resistência. Diante desse cenário, este estudo analisa a eficácia dessas práticas e identifica desafios e facilitadores para fortalecer protocolos institucionais e a segurança do paciente. Objetivo: Analisar a efetividade das práticas de prevenção e controle de infecções relacionadas à resistência antimicrobiana no ambiente hospitalar, com foco na atuação integrada da equipe multidisciplinar para promover uma assistência mais segura e qualificada. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cujo objetivo é reunir, sintetizar e analisar evidências científicas sobre a eficácia de três estratégias de prevenção e controle de infecções por microrganismos multirresistentes em serviços hospitalares. Análise e discussão dos resultados: A análise dos estudos mostra que a prevenção de infecções por bactérias multirresistentes exige ações integradas, combinando educação, vigilância e práticas assistenciais padronizadas. A higienização das mãos permanece como medida central, porém depende de estratégias que considerem comportamento, feedback e cultura organizacional. Programas de uso racional de antimicrobianos demonstram reduzir o consumo e melhorar a adequação terapêutica, mesmo em instituições com poucos recursos. Intervenções multimodais, contínuas e monitoradas apresentam os resultados mais duradouros. Conclusão: Os estudos mostram que a prevenção de infecções por bactérias multirresistentes exige estratégias integradas e contínuas, adaptadas à realidade de cada instituição. Medidas como higienização das mãos, precauções especiais e uso racional de antimicrobianos demonstram impacto direto na redução da disseminação desses agentes. Abordagens multimodais envolvendo educação permanente, auditorias, feedback e vigilância apresentam resultados mais duradouros que ações isoladas. A criação de uma cultura de segurança favorece o engajamento das equipes e a consolidação de práticas efetivas.

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Biografia do Autor

Michael Santos da Silva, UNIABEU

Acadêmico do curso de graduação em Enfermagem da Associação de Ensino Universitário (UNIABEU).

Keila do Carmo Neves, UNIABEU

Enfermeira. Mestre e Doutora em Enfermagem pela UFRJ/EEAN. Pós-Graduada em Nefrologia e UTI Neonatal e Pediátrica; Docente do Curso de Graduação e Pós-Graduação em Enfermagem da UNIG. Docente do Curso de Graduação da UNIABEU. Coordenadora de Atenção Básica do Município de Queimados-RJ. Membro dos grupos de Pesquisa NUCLEART e CEHCAC da EEAN/UFRJ

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Publicado

2025-12-22

Como Citar

Silva, M. S. da, & Neves, K. do C. (2025). PREVENÇÃO DE INFECÇÕES POR BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES NO AMBIENTE HOSPITALAR. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 1(1), 18–36. https://doi.org/10.51891/rease.v1i1.22958