BURNOUT NA ENFERMAGEM EM MEIO A COVID 19

Autores

  • Adriana de Vasconcellos Cabral UNIG
  • Ágata Cristian da Costa Albino UNIG
  • Letícia Espíndola da Silva UNIG
  • Dayane de Castro Bernardo UNIG
  • Felipe de Castro Felicio UNIG
  • Wanderson Alves Ribeiro UNIG

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22637

Palavras-chave:

Burnout. Enfermagem. Saúde Mental. COVID-19.

Resumo

A síndrome de burnout intensificou-se de forma significativa entre profissionais de enfermagem durante a pandemia de COVID-19, em razão do aumento abrupto das demandas assistenciais, da sobrecarga emocional e das condições laborais desfavoráveis, diante desse cenário, torna-se necessário compreender como os fatores estressores ampliaram o risco de adoecimento mental e de que forma tais impactos repercutiram na qualidade de vida desses profissionais. O estudo tem como objetivo geral analisar os fatores relacionados à ocorrência do burnout na enfermagem durante a pandemia, considerando efeitos psicológicos, ocupacionais e institucionais envolvidos no processo. Trata-se de uma revisão de literatura de abordagem qualitativa, conduzida por meio de busca sistematizada nas bases SciELO, BVS e periódicos da área de saúde, utilizando os descritores Burnout, Enfermagem, Saúde do Trabalhador e COVID-19. Os resultados demonstraram que a sobrecarga de trabalho, a escassez de recursos, o medo de contaminação e a convivência com elevados índices de mortalidade contribuíram para níveis elevados de exaustão emocional, tais impactos repercutiram na saúde mental, com manifestações como ansiedade, distúrbios do sono, sintomas depressivos e prejuízos nas relações pessoais e profissionais. A análise evidenciou a necessidade de estratégias institucionais sustentadas, como apoio psicossocial, reorganização de escalas, comunicação eficiente e incentivo ao autocuidado, conclui-se que o fortalecimento das políticas de saúde do trabalhador é indispensável para prevenir o burnout e promover ambientes laborais mais seguros e saudáveis.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Adriana de Vasconcellos Cabral, UNIG

Gestão Pública pela Estácio. Pós-graduação em saúde da Família pela Estácio. Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG).  

Ágata Cristian da Costa Albino, UNIG

Acadêmica do curso de graduação em enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG).

Letícia Espíndola da Silva, UNIG

Acadêmico do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu (UNIG).

Dayane de Castro Bernardo, UNIG

Orientadora. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Especialista em Oncologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Bacharel em Enfermagem pela UNIRIO. Docente da Associação de Ensino Superior de Nova Iguaçu - UNIG. Docente do curso de graduação Uniabeu

Felipe de Castro Felicio, UNIG

Orientador. Enfermeiro Especialista em Urgência e Emergência; Especialista em Terapia Intensiva. Especialista em Saúde da Família. Mestre em Saúde Materno- infantil - UFF; Professor Assistente de Enfermagem – UNIG.

Wanderson Alves Ribeiro, UNIG

Coorientador. Enfermeiro. Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Ciências do Cuidado em Saúde pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense (EEAAC/UFF). Docente do curso de Graduação em Enfermagem. Professor dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Enfermagem em Neonatologia e Pediatria; Enfermagem em Obstetrícia; Enfermagem em Emergência e Terapia Intensiva; Fisioterapia em Terapia Intensiva; e Fisioterapia em Neonatologia e Pediatria. Docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Vigilância em Saúde da Universidade Iguaçu (UNIG). 

Downloads

Publicado

2025-12-15

Como Citar

Cabral, A. de V., Albino, Ágata C. da C., Silva, L. E. da, Bernardo, D. de C., Felicio, F. de C., & Ribeiro, W. A. (2025). BURNOUT NA ENFERMAGEM EM MEIO A COVID 19. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 3(02), 296–311. https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22637