DO ENGAJAMENTO AO MOVIMENTO: EFEITOS DA FISIOTERAPIA PRECOCE ALINHADA À ABA EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22420Palavras-chave:
Fisioterapia. TEA. Intervenção precoce. ABA. Desenvolvimento motor.Resumo
Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresentam déficits motores, como dificuldades de coordenação, equilíbrio e controle postural, que limitam autonomia e participação. A intervenção fisioterapêutica precoce é determinante ao aproveitar a neuroplasticidade, porém a adesão terapêutica ainda constitui importante desafio. Este estudo teve como objetivo examinar como os princípios da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) podem ser integrados ao planejamento e à condução das intervenções fisioterapêuticas para favorecer adesão, engajamento e funcionalidade, além de discutir a relevância da atuação precoce interdisciplinar para o desenvolvimento global e a autonomia. Foi realizada revisão bibliográfica integrativa (2014–2025) em SciELO, LILACS, PubMed, PEDro, Web of Science, Scopus e Google Scholar, com fichamento sistemático e síntese por eixos temáticos. Os resultados apontam evidências mais consistentes para intervenções aquáticas e aprendizagem motora, crescente respaldo para ASI, potencial de TheraSuit e equoterapia, e ausência de comprovação robusta para Bobath/NDT/RTA no TEA. A ABA integrada ao plano motor melhora tempo em tarefa, qualidade da prática e generalização. Conclui-se que planos interdisciplinares eficazes combinam intervenções motoras com maior evidência, ABA transversal e metas objetivas, além da necessidade de padronização de protocolos e estudos longitudinais nacionais.
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