PRINCIPAIS SINAIS DE COMPLICAÇÕES NOS TRATAMENTOS COM PREENCHEDORES ESTÉTICOS FACIAIS DA ATUALIDADE, E COMO RESOLVÊ-LOS: REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22410Palavras-chave:
Ácido hialurônico. Preenchedores dérmicos. Harmonização orofacial. Complicações estéticas. Revisão de literatura.Resumo
O panorama da estética facial tem testemunhado um notável crescimento no uso de preenchedores dérmicos, com o ácido hialurônico (AH) consolidado como padrão-ouro na harmonização orofacial devido à sua alta biocompatibilidade e à possibilidade de reversão pela enzima hialuronidase. Este biomaterial é essencial no combate ao envelhecimento, atuando na restauração do volume e no estímulo ao colágeno, contribuindo para a harmonia e autoestima dos pacientes. Contudo, apesar de sua segurança atestada, o uso incorreto abre espaço para intercorrências. As complicações variam de reações precoces leves (edema e eritema) a quadros graves, como a formação de nódulos ou a temida obstrução vascular, que pode evoluir para necrose. A incidência desses riscos está diretamente ligada à falha na técnica de aplicação, à ignorância anatômica e às propriedades físico-químicas do produto. A urgência de protocolos de segurança e de intervenção eficazes torna-se, portanto, evidente. Desta forma, o presente trabalho propôs uma revisão de literatura de caráter exploratório e narrativo. O objetivo principal foi analisar os principais sinais de alerta de complicações em tratamentos com preenchedores faciais, assim como as estratégias preventivas e o manejo clínico dessas intercorrências, com destaque para a terapia com hialuronidase. Concluiu-se que o AH é um recurso seguro e previsível, mas exige do profissional domínio técnico apurado e conhecimento anatômico aprofundado, que são a espinha dorsal para uma prática ética e eficaz no rejuvenescimento facial.
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