CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA EM CÃES SUBMETIDOS A CIRURGIA CARDÍACA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22154Palavras-chave:
Cirurgia cardíaca. Circulação extracorpórea. Suporte cardiopulmonar.Resumo
Esse artigo buscou discutir sobre a circulação extracorpórea (CEC) que consiste em um método que assume temporariamente as funções do sistema cardíaco e do sistema respiratório durante cirurgias de alta complexidade, permitindo que correções no coração sejam feitas de forma segura e controlada. Na medicina veterinária, seu uso em cães ainda é limitado devido ao elevado custo, à demanda por equipamentos especializados e à complexidade do procedimento. No entanto, sua relevância tem aumentado, principalmente em casos de valvulopatias, defeitos septais, tetralogia de Fallot, transplantes cardíacos e correções de anomalias congênitas. A presente pesquisa oferece uma revisão da literatura sobre o uso da CEC em cães submetidos a cirurgias cardíacas, discutindo aspectos históricos, técnicos, fisiológicos, anestésicos e clínicos, além de enfatizar suas principais aplicações e complicações relatadas na literatura científica. A revisão reúne informações sobre a anatomia e a fisiologia cardíaca aplicadas à técnica, descrevendo também os componentes básicos do circuito extracorpóreo, como bombas, oxigenadores e permutadores de calor, e ressaltando a importância da escolha de protocolos anestésicos adequados para animais cardiopatas. Além disso, são discutidas complicações frequentemente associadas ao uso da CEC, incluindo alterações hemodinâmicas, metabólicas e inflamatórias, bem como distúrbios que afetam os pulmões, rins e sistema neurológico, o que evidencia a necessidade de monitoramento rigoroso em todas as fases do procedimento.
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