PADRÕES E PREFERÊNCIAS ALIMENTARES DE CRIANÇAS COM E SEM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA EM DUAS ESCOLAS PRIVADAS DE NOVA IGUAÇU, RIO DE JANEIRO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21860Palavras-chave:
Transtorno do Espectro Autista. Hábitos Alimentares Seletividade Alimentar. Criança.Resumo
O presente estudo teve como objetivo investigar os padrões e comportamentos alimentares de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) matriculadas em escolas privadas de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, comparando-os com crianças neurotípicas. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, de caráter descritivo e comparativo, realizada com 36 crianças de 3 a 13 anos, sendo 19 com diagnóstico de TEA e 17 sem o transtorno. Os dados foram obtidos por meio de questionário aplicado aos responsáveis, contendo questões sobre seletividade alimentar, preferências e rotina das refeições. A análise revelou que as crianças com TEA apresentaram maior seletividade alimentar (79% vs. 41%; p=0,039) e preferência por alimentos ultraprocessados (74% vs. 35%; p=0,048). Observou-se também menor autonomia durante as refeições (63% vs. 100%; p=0,008) e maior ocorrência de rejeição total de alimentos (32% vs. 0%; p=0,024). Além disso, os cuidadores de crianças com TEA demonstraram maior nível de preocupação com a alimentação (37% vs. 6%; p=0,015). Os resultados indicam que fatores sensoriais, motores e comportamentais influenciam significativamente o comportamento alimentar de crianças com TEA, reforçando a necessidade de acompanhamento multiprofissional e de estratégias nutricionais individualizadas que promovam maior variedade e equilíbrio na dieta.
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