RADIOLOGIA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.21858Palavras-chave:
Diagnóstico por imagem. Modalidades de imagem. Radiologia. Terapia intensiva. Radioproteção. Telerradiologia.Resumo
A radiologia constitui-se como ferramenta indispensável na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), desempenhando papel fundamental no diagnóstico precoce, no monitoramento clínico e no suporte às decisões terapêuticas em pacientes críticos. Este estudo teve como objetivo analisar a contribuição das modalidades de imagem nesse contexto, com ênfase na radiografia de tórax portátil, na radiologia digital, na telerradiologia e em exames complementares, como tomografia computadorizada e ultrassonografia à beira leito. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, conduzida em bases de dados nacionais e internacionais, abrangendo publicações entre 1998 e 2025. Os resultados evidenciaram que a radiografia de tórax portátil permanece como exame de maior aplicabilidade em UTIs, embora apresente limitações técnicas que podem comprometer a acurácia diagnóstica. A radiologia digital e a telerradiologia demonstraram vantagens significativas, incluindo melhor qualidade de imagem, redução de repetições e maior integração interdisciplinar. Já a tomografia computadorizada e a ultrassonografia mostraram-se essenciais para a detecção e acompanhamento de complicações frequentes, como atelectasias, pneumonias, derrames pleurais, pneumotórax e tromboembolismo pulmonar. No âmbito da segurança ocupacional, constatou-se a necessidade de rigorosa aplicação das medidas de radioproteção, em conformidade com protocolos institucionais e diretrizes normativas. Conclui-se que o uso racional e criterioso da radiologia em UTI, aliado à evolução tecnológica e à educação continuada das equipes, é essencial para otimizar resultados clínicos e garantir a segurança de pacientes e profissionais.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Atribuição CC BY