A ARTE DE PESQUISAR NA ERA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: REFLEXÕES SOBRE DESAFIOS E NOVAS POSSIBILIDADES
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21618Palavras-chave:
Inteligência Artificial. Pesquisa Qualitativa. Ética na Pesquisa.Resumo
A integração da Inteligência Artificial (IA) no meio acadêmico tem impulsionado transformações significativas na maneira como o conhecimento é produzido, especialmente no contexto da pesquisa e da educação superior. Este artigo propõe uma análise crítica sobre os impactos da IA, em especial da Inteligência Artificial Generativa (IAG), na produção científica e na prática educativa, com base nas reflexões de Miriam Goldenberg em “A Arte de Pesquisar”. A partir de uma abordagem qualitativa, explorou-se como princípios clássicos da pesquisa científica dialogam com as possibilidades e os desafios trazidos pelas novas tecnologias. O estudo discute também a evolução histórica da IA, suas diferentes concepções, e destaca as tensões entre a objetividade algorítmica e a subjetividade exigida pela pesquisa qualitativa. Ferramentas como o ChatGPT e outras são analisadas quanto ao seu potencial de apoio ao ensino, sem ignorar os limites éticos e pedagógicos do seu uso. Concluiu-se que a IA pode ser uma aliada na ampliação do acesso e na personalização da aprendizagem, mas seu uso deve ser mediado por uma postura ética, responsável e crítica, que valorize a escuta, a empatia e o papel do educador como sujeito ativo na construção do saber.
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