RISPERIDONA VERSUS ARIPIPRAZOL NO TRATAMENTO DE SINTOMAS COMPORTAMENTAIS EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UMA REVISÃO NARRATIVA DE ESTUDOS RECENTES
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21595Palavras-chave:
Risperidona. Aripiprazol. TEA.Resumo
Objetivo: comparar, com base em evidências publicadas entre 2020 e 2025, a eficácia clínica e o perfil de segurança/tolerabilidade da risperidona versus aripiprazol no manejo de sintomas comportamentais — irritabilidade, agressividade, autoagressão, hiperatividade, estereotipias e retraimento social — em crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Métodos: revisão narrativa com estratégia sistemática em Medline, LILACS, PubMed e Google Acadêmico; inclusão de estudos pediátricos (4–18 anos), priorizando ensaios clínicos randomizados, revisões sistemáticas e meta-análises, com desfechos ABC-Irritability e CGI e monitorização de segurança metabólica/neurológica. Resultados: ambos os fármacos reduziram significativamente a irritabilidade e comportamentos disruptivos. A risperidona apresentou resposta mais rápida e maior robustez de evidência, porém maior carga metabólica (ganho ponderal 2,5–8,4 kg/6–12 meses, hiperprolactinemia, sedação). O aripiprazol mostrou eficácia comparável no curto/médio prazo, menor ganho de peso (≈1–3 kg), menor elevação de prolactina e melhor adesão, com acatisia inicial e efeitos gastrointestinais leves mais frequentes. Diretrizes recentes enfatizam monitorização laboratorial e papel potencial do Therapeutic Drug Monitoring. Conclusão: risperidona e aripiprazol são opções eficazes; a escolha deve ser individualizada por nível de suporte do TEA, idade, comorbidades e risco metabólico, integrada a intervenções psicossociais.
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