SEGURANÇA MATERNO-FETAL EM EXAMES DE IMAGEM: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21420Palavras-chave:
Gravidez. Imagem. Radiação. Meios de contraste. Segurança fetal.Resumo
Este artigo teve como objetivo analisar a segurança materno-fetal na realização de exames de imagem durante a gestação, buscando integrar evidências científicas recentes que orientem a prática clínica. Foi realizada uma revisão integrativa de literatura nas bases PubMed, BVS e SciELO, além de diretrizes oficiais de sociedades de radiologia, com foco em estudos publicados nos últimos cinco anos. A análise contemplou seis eixos principais: riscos da radiação ionizante, uso da ressonância magnética, segurança da ultrassonografia, contrastes em gestantes e lactantes, protocolos em situações de trauma e emergências, e recomendações de entidades científicas. Os resultados indicaram que métodos não ionizantes, como ultrassonografia e ressonância magnética sem contraste, apresentam maior perfil de segurança e devem ser priorizados. Já exames com radiação ionizante e uso de meios de contraste devem ser restritos a casos em que os benefícios superem os riscos, sempre aplicando o princípio ALARA. Evidenciou-se ainda a importância do consentimento informado, da capacitação multiprofissional e da padronização de protocolos para garantir práticas seguras. Conclui-se que, apesar dos avanços, persistem lacunas quanto aos efeitos de longo prazo, reforçando a necessidade de novos estudos e de políticas públicas que ampliem a segurança materno-fetal em exames de imagem.
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