FUNCIONALIDADE FAMILIAR COMO FATOR ASSOCIADO A TRANSTORNOS DE ANSIEDADE EM ESTUDANTES DE MEDICINA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.21099Palavras-chave:
Funcionalidade Familiar. Ansiedade. Estudantes de Medicina. Saúde Mental. APGAR Familiar. Educação Médica. Fatores de Risco.Resumo
O presente estudo examina a relação entre a funcionalidade familiar e os transtornos de ansiedade em estudantes de medicina de uma universidade privada em Ciudad del Este, Paraguai. Foi realizado um estudo quantitativo, transversal e descritivo com uma amostra de 288 estudantes, que preencheram o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) para medir os níveis de ansiedade e o APGAR Familiar para avaliar a funcionalidade familiar. Os resultados mostraram níveis significativamente mais altos de ansiedade em mulheres (11,03% ansiedade moderada, 7,24% ansiedade grave) em comparação com homens (3,45% moderada, 1,72% grave). Quanto à funcionalidade familiar, 8,97% das mulheres e 7,93% dos homens com disfunção familiar severa apresentaram altos níveis de ansiedade. Os estudantes de 23-27 anos registraram maiores taxas de ansiedade grave (2,76%) e disfuncionalidade familiar severa (6,90%) do que o grupo de 18-22 anos (1,72% e 4,83%, respectivamente). A correlação entre funcionalidade familiar e ansiedade foi significativa (rho = 0,47, P < 0,01). Estes achados ressaltam a importância da funcionalidade familiar na saúde mental dos estudantes de Medicina, sugerindo que aqueles em ambientes familiares disfuncionais são mais propensos a experimentar ansiedade.
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