SÍNDROME DE BANDA AMNIÓTICA E TRATAMENTO INTRAUTERINO: REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i9.21055Palavras-chave:
Síndrome de banda amniótica. Cirurgia fetal. Fetoscopia.Resumo
A síndrome de banda amniótica está associada à ruptura do âmnio, resultando em filamentos fibrosos capazes de causar constrição de membros, cordão umbilical, malformações e comprometimento fetal. Sua incidência varia de 1:1.200 a 1:15.000 nascidos vivos. O diagnóstico pode ocorrer por ultrassonografia bidimensional ou tridimensional, ressonância magnética ou após o parto. Os achados clínicos incluem edema, deformidades unilaterais, prejuízo no desenvolvimento e presença de tecido fibroso restringindo a movimentação fetal. A fetoscopia intrauterina é considerada intervenção de escolha em casos graves, permitindo liberar pontos de constrição e avaliar a extensão do comprometimento. Este estudo consiste em revisão de literatura na base PUBMED, incluindo artigos completos em inglês, publicados entre 2000 e 2025, com os descritores “amniotic band syndrome”, “surgery” e “treatment”. Os trabalhos analisados destacam a fetoscopia como abordagem diagnóstica e terapêutica, sendo indicada conforme avaliação clínica e ultrassonográfica, já que não há protocolo definido sobre o momento ideal do procedimento. Os critérios envolvem melhora da sobrevida, prevenção de lesões graves e baixo risco de mortalidade materno-fetal. Apesar dos benefícios, há riscos como sangramentos, descolamento corioamniótico e rotura prematura de membranas. Conclui-se que a decisão deve equilibrar riscos e benefícios frente à conduta expectante ou à cirurgia pós-natal, considerando o nível de comprometimento vascular ou neural em cada caso.
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