COMPREENDENDO O TRANSTORNO DE ADAPTAÇÃO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i8.20642Palavras-chave:
Transtornos de Adaptação. Psicopatologia. Terapia Cognitivo-Comportamental. Saúde Mental. Ansiedade.Resumo
Objetivo: analisar os principais achados sobre diagnóstico, manifestações clínicas e estratégias terapêuticas no transtorno de adaptação. Método: Realizou-se revisão sistemática conforme as diretrizes PRISMA, com buscas nas bases PubMed, ScienceDirect, Lilacs, Biblioteca Virtual da Saúde e Directory of Open Access Journals. Utilizaram-se descritores controlados combinados por operadores booleanos. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados, estudos de coorte publicados, revisões sistemáticas e metanálise entre 2020 e 2025, em inglês, português ou espanhol. Após triagem, 13 estudos foram selecionados para análise crítica. Resultados: Os estudos revelaram heterogeneidade nos critérios diagnósticos utilizados, com predomínio das classificações DSM-5 e CID-11. Os sintomas mais prevalentes foram humor deprimido, ansiedade e comportamentos de evitação, com impacto funcional significativo. A abordagem psicoterapêutica, especialmente a terapia cognitivo-comportamental (TCC), demonstrou eficácia na redução dos sintomas, com resposta clínica observada em até 78% dos casos. Intervenções farmacológicas foram empregadas de forma adjuvante, principalmente em casos com comorbidades psiquiátricas. A identificação precoce e a individualização do tratamento mostraram-se cruciais para o prognóstico favorável. Discussão: A revisão evidencia a necessidade de maior uniformização diagnóstica e desenvolvimento de protocolos específicos para o manejo do transtorno de adaptação. Estratégias psicossociais integradas, capacitação das equipes de atenção primária e o uso de tecnologias digitais em saúde mental surgem como recursos promissores para detecção precoce e suporte contínuo. Considerações Finais: O transtorno de adaptação permanece um desafio diagnóstico e terapêutico, exigindo atenção clínica refinada e abordagens personalizadas. Esta revisão reforça o papel da TCC como tratamento de primeira linha, bem como a importância de políticas públicas que incluam suporte psicossocial estruturado, sobretudo em cenários de vulnerabilidade social.
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