VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: UMA ANÁLISE DAS PRÁTICAS ASSISTENCIAIS E SEUS EFEITOS NA EXPERIÊNCIA DO PARTO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16643Palavras-chave:
Violência obstétrica. Parto. Atenção à saúde.Resumo
Introdução. A violência obstétrica refere-se a abusos e maus-tratos durante o parto, uma forma de violência de gênero que afeta o direito das mulheres ao cuidado digno. Esse fenômeno é reforçado por intervenções desnecessárias, negligência e desumanização do parto. Objetivos. O objetivo geral é analisar como práticas de violência obstétrica impactam a experiência do parto. Os objetivos específicos incluem investigar os fatores que contribuem para essa violência, como desigualdade social e racial, e identificar as percepções das mulheres sobre o atendimento obstétrico que receberam. Justificativa. Esta pesquisa é relevante ao expor as desigualdades de gênero, classe e raça que perpetuam a violência obstétrica, contribuindo para o avanço acadêmico, científico e social no combate a práticas desumanizantes no parto. Metodologia. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica, abrangendo artigos, teses e dissertações publicados entre 2010 e 2023, com foco em descritores relacionados à violência obstétrica e saúde materna. Resultados e Discussão. A pesquisa revelou que mulheres em situações de vulnerabilidade, como negras e de baixa renda, são mais suscetíveis à violência obstétrica. Essa violência se manifesta por meio de intervenções desnecessárias, como cesáreas sem indicação médica, e pela imposição de práticas agressivas. O estudo também identificou que a falta de autonomia e a desinformação são fatores centrais para a perpetuação dessa violência. Conclusão. Conclui-se que a violência obstétrica é uma grave violação dos direitos humanos, sendo essencial a reformulação das práticas obstétricas para garantir um parto humanizado, respeitoso e equitativo, especialmente para mulheres vulneráveis.
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