VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: UMA ANÁLISE DAS PRÁTICAS ASSISTENCIAIS E SEUS EFEITOS NA EXPERIÊNCIA DO PARTO

Autores/as

  • Nauana Santos de Jesus Faculdade de Ciências Médicas de Itabuna
  • Rebeca da Paz Costa Faculdade de Ciências Médicas de Itabuna
  • Priscila Souza de Brito Cunha aculdade de Ciências Médicas de Itabuna
  • Marcelo Barreto Dantas Júnior Faculdade de Ciências Médicas de Itabuna
  • Adailson Henrique Miranda de Oliveira Faculdade de Ciências Médicas de Itabuna

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16643

Palabras clave:

Violência obstétrica. Parto. Atenção à saúde.

Resumen

Introdução. A violência obstétrica refere-se a abusos e maus-tratos durante o parto, uma forma de violência de gênero que afeta o direito das mulheres ao cuidado digno. Esse fenômeno é reforçado por intervenções desnecessárias, negligência e desumanização do parto. Objetivos. O objetivo geral é analisar como práticas de violência obstétrica impactam a experiência do parto. Os objetivos específicos incluem investigar os fatores que contribuem para essa violência, como desigualdade social e racial, e identificar as percepções das mulheres sobre o atendimento obstétrico que receberam. Justificativa. Esta pesquisa é relevante ao expor as desigualdades de gênero, classe e raça que perpetuam a violência obstétrica, contribuindo para o avanço acadêmico, científico e social no combate a práticas desumanizantes no parto. Metodologia. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica, abrangendo artigos, teses e dissertações publicados entre 2010 e 2023, com foco em descritores relacionados à violência obstétrica e saúde materna. Resultados e Discussão. A pesquisa revelou que mulheres em situações de vulnerabilidade, como negras e de baixa renda, são mais suscetíveis à violência obstétrica. Essa violência se manifesta por meio de intervenções desnecessárias, como cesáreas sem indicação médica, e pela imposição de práticas agressivas. O estudo também identificou que a falta de autonomia e a desinformação são fatores centrais para a perpetuação dessa violência. Conclusão. Conclui-se que a violência obstétrica é uma grave violação dos direitos humanos, sendo essencial a reformulação das práticas obstétricas para garantir um parto humanizado, respeitoso e equitativo, especialmente para mulheres vulneráveis.

Biografía del autor/a

Nauana Santos de Jesus, Faculdade de Ciências Médicas de Itabuna

Estudante de Medicina, curso de graduação em andamento. Afya Faculdade de Ciências Médicas de Itabuna - AFYA ITABUNA.

Rebeca da Paz Costa, Faculdade de Ciências Médicas de Itabuna

Estudante de Medicina, curso de graduação em andamento. Afya Faculdade de Ciências Médicas de Itabuna - AFYA ITABUNA. 

Priscila Souza de Brito Cunha, aculdade de Ciências Médicas de Itabuna

Estudante de Medicina, curso de graduação em andamento. Afya Faculdade de Ciências Médicas de Itabuna - AFYA ITABUNA. 

Marcelo Barreto Dantas Júnior, Faculdade de Ciências Médicas de Itabuna

Estudante de Medicina, curso de graduação em andamento. Afya Faculdade de Ciências Médicas de Itabuna - AFYA ITABUNA. ⁠

Adailson Henrique Miranda de Oliveira, Faculdade de Ciências Médicas de Itabuna

Orientador professor. Afya Faculdade de Ciências Médicas de Itabuna -AFYA ITABUNA.  

Publicado

2024-11-07

Cómo citar

Jesus, N. S. de, Costa, R. da P., Cunha, P. S. de B., Dantas Júnior, M. B., & Oliveira, A. de. (2024). VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: UMA ANÁLISE DAS PRÁTICAS ASSISTENCIAIS E SEUS EFEITOS NA EXPERIÊNCIA DO PARTO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(11), 1395–1405. https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16643