VÁLVULA DE URETRA POSTERIOR: AVALIAÇÃO E TRATAMENTO

Autores

  • Laura Montefeltro Junqueira Meirelles Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Luis Henrique Santana Luz FASEH
  • Clarice Marques Motta Andrade FAMINAS
  • Laura Nacife Rabello Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais image/svg+xml
  • Marcos antonio Vieira de Sá Júnior Faculdades integradas Aparício de Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16118

Palavras-chave:

Válvula de uretra posterior. Obstrução urinária. Diagnóstico. Tratamento e complicações.

Resumo

Introdução: A válvula de uretra posterior é uma anomalia congênita do trato urinário masculino que resulta em obstrução do fluxo urinário. Essa condição, que ocorre devido ao desenvolvimento anormal do tecido na uretra posterior, pode levar a complicações significativas, como hidronefrose, infecções urinárias e disfunção renal. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para prevenir danos permanentes aos rins e melhorar a qualidade de vida dos afetados. A abordagem terapêutica, que pode incluir desde medidas conservadoras até intervenções cirúrgicas, depende da gravidade da obstrução e da presença de complicações associadas. Objetivo: Analisar evidências sobre a avaliação e o tratamento da válvula de uretra posterior. Metodologia: A metodologia seguiu o checklist PRISMA, abrangendo uma busca em bases de dados como PubMed, SciELO e Web of Science. Os descritores utilizados incluíram "válvula de uretra posterior", "obstrução urinária", "diagnóstico", "tratamento" e "complicações". Os critérios de inclusão foram: artigos publicados nos últimos dez anos, estudos que abordaram o diagnóstico e tratamento da válvula de uretra posterior, e publicações em inglês ou português. Os critérios de exclusão foram: artigos que não apresentaram dados originais, estudos realizados em populações não pediátricas e revisões sem dados concretos sobre tratamento. Resultados: Os resultados revelaram que o diagnóstico da válvula de uretra posterior geralmente foi feito por meio de ultrassonografia e uretrocistografia. O tratamento variou conforme a gravidade da condição, sendo as opções cirúrgicas, como a ressecção da válvula, frequentemente indicadas. As complicações, como insuficiência renal e hipertensão, foram comuns em casos não tratados precocemente. Conclusão: A conclusão destacou que a detecção e o tratamento precoces são cruciais para melhorar os resultados a longo prazo. A literatura evidencia a importância de um acompanhamento rigoroso e multidisciplinar, reforçando a necessidade de protocolos de manejo eficazes para essa condição.

Biografia do Autor

Laura Montefeltro Junqueira Meirelles, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Acadêmica de medicina. Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).

Luis Henrique Santana Luz, FASEH

Médico. Faculdade de Saúde e ecologia Humana (FASEH).

Clarice Marques Motta Andrade, FAMINAS

Médica. Faculdade de Minas Belo Horizonte (FAMINAS BH).

Laura Nacife Rabello, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Acadêmica de medicina. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MG). 

Marcos antonio Vieira de Sá Júnior, Faculdades integradas Aparício de Carvalho

Médico. Faculdades integradas Aparício de Carvalho fimca.

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Publicado

2024-10-11

Como Citar

Meirelles, L. M. J., Luz, L. H. S., Andrade, C. M. M., Rabello, L. N., & Sá Júnior, M. antonio V. de. (2024). VÁLVULA DE URETRA POSTERIOR: AVALIAÇÃO E TRATAMENTO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(10), 1975–1984. https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16118