MANEJO CIRÚRGICO DE LESÕES VASCULARES EM PACIENTES COM ESCLERODERMIA: ABORDAGEM EM CIRURGIA VASCULAR E REUMATOLOGIA
Palavras-chave:
Esclerodermia. Lesões vasculares. Cirurgia vascular. Tratamento e reumatologia.Resumo
Introdução: O manejo cirúrgico de lesões vasculares em pacientes com esclerodermia apresenta desafios significativos devido à natureza complexa dessa condição autoimune, que afeta a pele e os vasos sanguíneos, resultando em alterações vasculares que podem levar a complicações graves. A esclerodermia provoca alterações na microcirculação, predispondo os pacientes a úlceras digitais, hipertensão pulmonar e outras manifestações vasculares que frequentemente requerem intervenção cirúrgica. A colaboração entre especialistas em cirurgia vascular e reumatologia é crucial para otimizar os cuidados e as intervenções em pacientes que enfrentam essas complicações. Objetivo: Examinar a literatura sobre o manejo cirúrgico das lesões vasculares em pacientes com esclerodermia, enfatizando as práticas de cirurgia vascular e reumatologia. Metodologia: A metodologia foi conduzida seguindo o checklist PRISMA, utilizando as bases de dados PubMed, SciELO e Web of Science. Foram empregados cinco descritores: "esclerodermia", "lesões vasculares", "cirurgia vascular", "tratamento" e "reumatologia". Os critérios de inclusão foram: artigos revisados por pares, estudos realizados nos últimos dez anos, e trabalhos que abordaram intervenções cirúrgicas em pacientes com esclerodermia. Os critérios de exclusão abrangeram artigos não disponíveis em inglês ou português, estudos com amostras inferiores a dez pacientes e revisões não originais. Resultados: Os resultados revelaram que a abordagem cirúrgica pode ser eficaz, mas frequentemente é acompanhada de complicações, incluindo infecções e dificuldades na cicatrização. A literatura enfatizou a importância de uma avaliação cuidadosa e a personalização dos tratamentos, além da necessidade de monitoramento contínuo das manifestações vasculares. Também foram discutidos diferentes tipos de intervenções, como enxertos e desbridamentos, que demonstraram variar em eficácia dependendo do perfil do paciente. Conclusão: A revisão destacou que o manejo cirúrgico das lesões vasculares em pacientes com esclerodermia exige uma abordagem multidisciplinar e um planejamento cuidadoso. As intervenções podem trazer benefícios significativos, mas o risco de complicações deve ser considerado. A integração das especialidades de cirurgia vascular e reumatologia é fundamental para melhorar os resultados clínicos e a qualidade de vida desses pacientes.
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