MANEJO CIRÚRGICO DE LESÕES VASCULARES EM PACIENTES COM ESCLERODERMIA: ABORDAGEM EM CIRURGIA VASCULAR E REUMATOLOGIA

Autores/as

  • Jofer Santos Tomé FAMINAS
  • Luiza Vilela Batista Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Paulo Henrique Quadros Miranda Universidade de Itaúna
  • Matheus Henrique Junqueira de Carvalho IMEPAC

Palabras clave:

Esclerodermia. Lesões vasculares. Cirurgia vascular. Tratamento e reumatologia.

Resumen

Introdução: O manejo cirúrgico de lesões vasculares em pacientes com esclerodermia apresenta desafios significativos devido à natureza complexa dessa condição autoimune, que afeta a pele e os vasos sanguíneos, resultando em alterações vasculares que podem levar a complicações graves. A esclerodermia provoca alterações na microcirculação, predispondo os pacientes a úlceras digitais, hipertensão pulmonar e outras manifestações vasculares que frequentemente requerem intervenção cirúrgica. A colaboração entre especialistas em cirurgia vascular e reumatologia é crucial para otimizar os cuidados e as intervenções em pacientes que enfrentam essas complicações. Objetivo: Examinar a literatura sobre o manejo cirúrgico das lesões vasculares em pacientes com esclerodermia, enfatizando as práticas de cirurgia vascular e reumatologia. Metodologia: A metodologia foi conduzida seguindo o checklist PRISMA, utilizando as bases de dados PubMed, SciELO e Web of Science. Foram empregados cinco descritores: "esclerodermia", "lesões vasculares", "cirurgia vascular", "tratamento" e "reumatologia". Os critérios de inclusão foram: artigos revisados por pares, estudos realizados nos últimos dez anos, e trabalhos que abordaram intervenções cirúrgicas em pacientes com esclerodermia. Os critérios de exclusão abrangeram artigos não disponíveis em inglês ou português, estudos com amostras inferiores a dez pacientes e revisões não originais. Resultados: Os resultados revelaram que a abordagem cirúrgica pode ser eficaz, mas frequentemente é acompanhada de complicações, incluindo infecções e dificuldades na cicatrização. A literatura enfatizou a importância de uma avaliação cuidadosa e a personalização dos tratamentos, além da necessidade de monitoramento contínuo das manifestações vasculares. Também foram discutidos diferentes tipos de intervenções, como enxertos e desbridamentos, que demonstraram variar em eficácia dependendo do perfil do paciente. Conclusão: A revisão destacou que o manejo cirúrgico das lesões vasculares em pacientes com esclerodermia exige uma abordagem multidisciplinar e um planejamento cuidadoso. As intervenções podem trazer benefícios significativos, mas o risco de complicações deve ser considerado. A integração das especialidades de cirurgia vascular e reumatologia é fundamental para melhorar os resultados clínicos e a qualidade de vida desses pacientes.

Biografía del autor/a

Jofer Santos Tomé, FAMINAS

Acadêmico medicina. Faculdade de Minas Faminas BH.

Luiza Vilela Batista, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Acadêmica de medicina. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), campus Betim.

Paulo Henrique Quadros Miranda, Universidade de Itaúna

Acadêmico medicina. Universidade de Itaúna UIT.

Matheus Henrique Junqueira de Carvalho, IMEPAC

Médico. Centro Universitário IMEPAC.

Publicado

2024-10-08

Cómo citar

Tomé, J. S., Batista, L. V., Miranda, P. H. Q., & Carvalho, M. H. J. de. (2024). MANEJO CIRÚRGICO DE LESÕES VASCULARES EM PACIENTES COM ESCLERODERMIA: ABORDAGEM EM CIRURGIA VASCULAR E REUMATOLOGIA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(10), 1260–1270. Recuperado a partir de https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/15969