CRUPE VIRAL EM PEDIATRIA: ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E PREVENÇÃO

Autores

  • Gabriela Irrthum Moreira Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais
  • Milena Pereira Santos Faculdade de Medicina de Barbacena
  • Luisa Machado Carneiro Universidade Federal do Oeste da Bahia
  • João Victor Xavier Assunção Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15844

Palavras-chave:

Crupe. Laringotraqueobronquite. Pediatria.

Resumo

O crupe viral, também conhecido como laringotraqueobronquite, é uma infecção respiratória aguda que afeta principalmente crianças menores de cinco anos, com maior incidência entre um e três anos de idade. É causada principalmente por vírus respiratórios, sendo o vírus parainfluenza o mais comum, seguido pelo vírus sincicial respiratório, adenovírus e rinovírus. A inflamação resultante atinge a laringe, traqueia e brônquios, levando à obstrução das vias aéreas superiores e desencadeando sintomas característicos como tosse rouca, estridor inspiratório e rouquidão. Em casos mais graves, pode ocorrer insuficiência respiratória, exigindo tratamento imediato. O diagnóstico é majoritariamente clínico, com base na apresentação dos sintomas, enquanto exames de imagem, como radiografia, são usados apenas em casos onde há dúvida diagnóstica. O tratamento depende da gravidade do caso, variando desde cuidados de suporte, como hidratação e nebulização com solução salina, até o uso de corticosteroides, como a dexametasona, que demonstrou eficácia na redução da inflamação e dos sintomas. Em situações de maior gravidade, a nebulização com epinefrina é utilizada para aliviar rapidamente o edema e melhorar a ventilação. A maioria dos casos evolui de forma benigna, com resolução espontânea em até 48 horas, mas é importante monitorar pacientes com maior risco de complicações, como aqueles com doenças respiratórias preexistentes. Medidas preventivas, como a vacinação contra influenza e cuidados higiênicos, são fundamentais para reduzir a disseminação dos vírus causadores, especialmente em ambientes frequentados por crianças. O manejo adequado e a prevenção podem reduzir significativamente a morbidade associada ao crupe viral, promovendo melhores desfechos para as crianças afetadas.

Biografia do Autor

Gabriela Irrthum Moreira, Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais

Acadêmica de Medicina Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais.

Milena Pereira Santos, Faculdade de Medicina de Barbacena

Médica pela Faculdade de Medicina de Barbacena.

Luisa Machado Carneiro, Universidade Federal do Oeste da Bahia

Médica pela Universidade Federal do Oeste da Bahia.

João Victor Xavier Assunção, Universidade Federal de Minas Gerais

Médico pela Universidade Federal de Minas Gerais.

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Publicado

2024-09-27

Como Citar

Moreira, G. I., Santos, M. P., Carneiro, L. M., & Assunção, J. V. X. (2024). CRUPE VIRAL EM PEDIATRIA: ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E PREVENÇÃO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(9), 3612–3620. https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15844