DA PREVENÇÃO AO TRATAMENTO: UMA REVISÃO DETALHADA DA SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA

Autores

  • Rogê Pacheco dos Santos Faculdade de Medicina de Barbacena – FUNJOB
  • Antonieta Botechia Dognani Unifenas
  • Fernanda Dominique de Souza Gonçalves Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais
  • Isabela Gomes Lima Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais
  • João Marcos Silva Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Sofia Ferreira Pena Quadros Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH
  • Fernando Rodrigues Dias Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH
  • Larissa Martins Carvalho Mesquita Nunes Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH
  • Gustavo Gaspar Rehfeld Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH
  • Núbia Rocha Queiroz Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Gabriel Braga de Castro Centro Universitário de Belo Horizonte
  • Hermes Vinícius Nogueira Neri Centro Universitário de Belo Horizonte

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15158

Palavras-chave:

Síndrome da Rubéola Congênita. Rubéola. Infecção Congênita. Diagnóstico. Tratamento.

Resumo

A Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) é uma condição complexa e grave causada pela infecção fetal pelo vírus da rubéola durante a gestação. A rubéola, uma infecção viral, pode resultar em uma série de anomalias congênitas se a infecção ocorrer no primeiro trimestre da gravidez. Esta síndrome é caracterizada por um conjunto de malformações que podem afetar vários sistemas do corpo e levar a sérias complicações a longo prazo para a saúde e desenvolvimento da criança afetada. O reconhecimento da relação entre a rubéola materna e a SRC foi feito na década de 1960, quando surtos de rubéola foram associados a um aumento significativo de malformações congênitas, o que levou à implementação de programas de vacinação em massa. A introdução da vacina contra a rubéola, frequentemente administrada como parte da vacina tríplice viral, tem sido um sucesso na redução da incidência da SRC em países com alta cobertura vacinal. Apesar desses avanços, a SRC ainda representa uma preocupação de saúde pública em regiões com baixa cobertura vacinal e em países em desenvolvimento. A síndrome não apenas compromete a saúde física dos recém-nascidos, mas também impõe um fardo considerável às famílias e aos sistemas de saúde devido à necessidade de cuidados especializados e ao impacto a longo prazo no desenvolvimento da criança. A pesquisa contínua é essencial para aprimorar a compreensão da patogênese da SRC, otimizar diagnósticos e tratamentos e melhorar as estratégias de prevenção. O diagnóstico precoce e a intervenção adequada podem mitigar as complicações associadas à SRC e melhorar os resultados para os afetados. Este artigo revisa a literatura existente sobre a SRC, abordando aspectos chave como a epidemiologia da síndrome, os mecanismos fisiopatológicos que contribuem para suas manifestações clínicas, as abordagens atuais para diagnóstico e tratamento, e as estratégias de prevenção. A revisão também destaca a importância da continuidade das campanhas de vacinação e a necessidade de vigilância constante para manter os avanços na redução da SRC. Além disso, a abordagem multidisciplinar no manejo da síndrome é essencial, envolvendo diferentes especialidades médicas para tratar as diversas manifestações da SRC de forma integrada. O objetivo é proporcionar uma visão abrangente da síndrome e oferecer informações valiosas para profissionais de saúde e pesquisadores envolvidos no manejo e na prevenção da SRC.

Biografia do Autor

Rogê Pacheco dos Santos, Faculdade de Medicina de Barbacena – FUNJOB

Acadêmico de Medicina. Faculdade de Medicina de Barbacena – FUNJOB.

Antonieta Botechia Dognani, Unifenas

Acadêmica de Medicina Unifenas – BH.

Fernanda Dominique de Souza Gonçalves, Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais

Médica pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.

Isabela Gomes Lima, Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais

Acadêmica de Medicina, Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.

João Marcos Silva, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Médico pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Sofia Ferreira Pena Quadros, Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH

Médica pelo Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH.

Fernando Rodrigues Dias, Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH

Acadêmico de Medicina. Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH.

Larissa Martins Carvalho Mesquita Nunes, Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH

Acadêmica de Medicina Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH.

Gustavo Gaspar Rehfeld, Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH

Acadêmico de Medicina Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH.

Núbia Rocha Queiroz, Universidade Federal de Juiz de Fora

Médica pela Universidade Federal de Juiz de Fora - Governador Valadares.

Gabriel Braga de Castro, Centro Universitário de Belo Horizonte

Acadêmico de Medicina- Centro Universitário de Belo Horizonte - UNIBH.

Hermes Vinícius Nogueira Neri, Centro Universitário de Belo Horizonte

Médico pelo Centro Universitário de Belo Horizonte - UNIBH.

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Publicado

2024-08-12

Como Citar

Santos, R. P. dos, Dognani, A. B., Gonçalves, F. D. de S., Lima, I. G., Silva, J. M., Quadros, S. F. P., … Neri, H. V. N. (2024). DA PREVENÇÃO AO TRATAMENTO: UMA REVISÃO DETALHADA DA SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(8), 1144–1152. https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15158