DA PREVENÇÃO AO TRATAMENTO: UMA REVISÃO DETALHADA DA SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15158Palabras clave:
Síndrome da Rubéola Congênita. Rubéola. Infecção Congênita. Diagnóstico. Tratamento.Resumen
A Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) é uma condição complexa e grave causada pela infecção fetal pelo vírus da rubéola durante a gestação. A rubéola, uma infecção viral, pode resultar em uma série de anomalias congênitas se a infecção ocorrer no primeiro trimestre da gravidez. Esta síndrome é caracterizada por um conjunto de malformações que podem afetar vários sistemas do corpo e levar a sérias complicações a longo prazo para a saúde e desenvolvimento da criança afetada. O reconhecimento da relação entre a rubéola materna e a SRC foi feito na década de 1960, quando surtos de rubéola foram associados a um aumento significativo de malformações congênitas, o que levou à implementação de programas de vacinação em massa. A introdução da vacina contra a rubéola, frequentemente administrada como parte da vacina tríplice viral, tem sido um sucesso na redução da incidência da SRC em países com alta cobertura vacinal. Apesar desses avanços, a SRC ainda representa uma preocupação de saúde pública em regiões com baixa cobertura vacinal e em países em desenvolvimento. A síndrome não apenas compromete a saúde física dos recém-nascidos, mas também impõe um fardo considerável às famílias e aos sistemas de saúde devido à necessidade de cuidados especializados e ao impacto a longo prazo no desenvolvimento da criança. A pesquisa contínua é essencial para aprimorar a compreensão da patogênese da SRC, otimizar diagnósticos e tratamentos e melhorar as estratégias de prevenção. O diagnóstico precoce e a intervenção adequada podem mitigar as complicações associadas à SRC e melhorar os resultados para os afetados. Este artigo revisa a literatura existente sobre a SRC, abordando aspectos chave como a epidemiologia da síndrome, os mecanismos fisiopatológicos que contribuem para suas manifestações clínicas, as abordagens atuais para diagnóstico e tratamento, e as estratégias de prevenção. A revisão também destaca a importância da continuidade das campanhas de vacinação e a necessidade de vigilância constante para manter os avanços na redução da SRC. Além disso, a abordagem multidisciplinar no manejo da síndrome é essencial, envolvendo diferentes especialidades médicas para tratar as diversas manifestações da SRC de forma integrada. O objetivo é proporcionar uma visão abrangente da síndrome e oferecer informações valiosas para profissionais de saúde e pesquisadores envolvidos no manejo e na prevenção da SRC.
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