QUETAMINA COMO MODALIDADE TERAPÊUTICA PARA ENXAQUECA E CEFALÉIA TENSIONAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Resumo

A enxaqueca e a cefaleia tensional são distúrbios neurológicos comuns que causam considerável morbidade e afetam a qualidade de vida dos pacientes. Embora diversas abordagens terapêuticas tenham sido utilizadas para o tratamento dessas condições, muitos pacientes continuam a enfrentar sintomas debilitantes e respostas inadequadas aos tratamentos convencionais. A quetamina, um antagonista do receptor NMDA, emergiu como uma opção promissora de tratamento para enxaqueca e cefaleia tensional devido às suas propriedades únicas de modulação da dor e neuroplasticidade. A partir da análise de estudos clínicos e experimentais, é evidenciado que a quetamina demonstrou eficácia na redução da intensidade da dor, duração e frequência das crises de enxaqueca e cefaleia tensional em um número significativo de pacientes. Além disso, a quetamina exerce um impacto positivo na depressão associada a essas condições, contribuindo para a melhoria do bem-estar psicológico dos pacientes. No entanto, é importante destacar que a segurança e a dosagem adequada da quetamina como tratamento de enxaqueca e cefaleia tensional continuam sendo tópicos de discussão. A ocorrência de efeitos colaterais, como dissociação e alterações cognitivas, requer atenção cuidadosa na administração da quetamina. Esta revisão integrativa tem como objetivo resumir e analisar a literatura atual sobre o uso da quetamina no tratamento da enxaqueca e cefaleia tensional.