A OPRESSÃO DA PERFORMANCE FEMININA NO HOMEM GAY CONTEMPORÂNEO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i2.8614Palabras clave:
Performance. Gênero. Psicanálise.Resumen
Introdução: Performance de gênero como atravessamento da cultura no sujeito sendo a performance do feminino discriminada pelas regras de conduta social, heteronormatividade compulsória como fissura no processo de subjetivação do homem gay. Objetivo: analisar as manifestações de opressão da performance feminina no gay contemporâneo. Justificativa: Performar o feminino hoje é se colocar no lugar de inferior devido ao lugar que a mulher e a homossexualidade têm na sociedade hegêmonica, e esse não-lugar acarreta uma série de conflitos intrapsíquicos e extrapsíquicos no processo de subjetivação do homem gay. Métodos: Foi utilizada a revisão narrativa, e de interseccionalidade através das quais busca-se aproximação de respostas para as questões levantadas, de forma crítica e pontual dos artigos localizados nas principais plataformas de pesquisa, dissertações e teses da BDTD, além de livros atualizados ou de autores clássicos e de referência na área. Tendo como destaque os autores Sigmund Freud; Judith Butler; Jonas Medeiros; Guilherme Libardi, Nilda Jacks, Michel Foucault, Simone de Beauvoir e Pierre de Bourdieu. Resultado: A internalização das condutas heteronormativas estão incutidas no registro simbólico de agrupamento de leis internas do homem gay e refletem diretamente na não aceitação da sua performance. Conclusão: A opressão da performance feminina no homem gay está diretamente ligada a esse desejo social de que o homem não pode demonstrar fragilidade, ou características humanas associadas à mulher e ao feminino.
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