ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO SOBRE PANCREATO-DUODENECTOMIA NO BRASIL DE 2011 A 2020
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i11.7828Palabras clave:
Cirurgia de Whipple. Pancreato-duodenectomia. Câncer de pâncreas.Resumen
O câncer de pâncreas é a quarta causa de morte por câncer no mundo.. O único tratamento curativo para o câncer de pâncreas é a cirurgia de Whipple, uma cirurgia desafiadora de grande porte. Devido sua complexidade e importância no tratamento das neoplasias pancreáticas, o objetivo do presente estudo foi realizar uma análise epidemiológica através da plataforma do DATASUS do Ministério da Saúde e foram coletados como número de internações para a realização da cirurgia de Whipple, permanência hospitalar, número de óbitos e taxa de mortalidade, no período de janeiro de 2011 até dezembro de 2020. Nos últimos 10 anos, foram realizados 1.254 procedimentos de pancreato-duodenectomia no Brasil, custando em média R$3.799,41 cada, a permanência hospitalar foi em torno de 17,94 dias, ocorreram 225 óbitos (17,94%). Desses, 187 procedimentos foram em 2011, 164 em 2012, 151 em 2013, 156 em 2014, 127 em 2015, 114 em 2016, 93 em 2017, 93 em 2018, 91 em 2019 e 78 em 2020. Foram 82 cirurgias de Whipple no Norte, 345 no Nordeste, 588 no Sudeste, 150 na região Sul e 89 na região Centro-Oeste. Existem fatores técnicos que tornam a pancreato-duodenectomia desafiadora e pouco realizada, além da alta taxa de mortalidade e morbidade, que eleva custos e internação hospitalar. A prática constante em grandes centros parece aperfeiçoar a realização desse procedimento. Ademais, a videolaparoscopia parece, em breve, se destacar como via de realização. Entretanto é necessário que essa cirurgia seja cada vez mais estudada e performada para futuramente obter resultados mais satisfatórios.
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