PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DA MIOMECTOMIA E MIOMECTOMIA VIDEOLAPAROSCÓPICA NO RIO DE JANEIRO NOS ÚLTIMOS 5 ANOS
Palabras clave:
Mioma. Leiomioma. Miomectomia.Resumen
Os miomas uterinos são tumores benignos que tem alta prevalência na população feminina. Existem diversos tratamentos sintomáticos para os leiomiomas, mas dentre os tratamentos definitivos a miomectomia tem se tornado o tratamento de escolha devido a sua capacidade de preservar a fertilidade da mulher. O objetivo do presente estudo foi fazer uma análise epidemiológica comparativa entre a miomectomia por via abdominal e por via videolaparoscópica no Estado do Rio de Janeiro no período compreendido entre outubro de 2015 a outubro 2020. Este estudo é do tipo transversal, observacional e retrospectivo com base em dados secundários e epidemiológicos da plataforma digital do DATASUS- Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) do Ministério da Saúde. Foi encontrado um total de 1.461 internações sendo 1.232 por via abdominal e 229 por via videolaparoscópica. Em relação ao valor médio gasto em cada internação, a por via abdominal tem um custo médio de R$633,50 e a por via videolaparoscópica de R$553,25. A duração média de cada internação para a realização do procedimento é menor quando utilizada a via videolaparoscópica em comparação com a abdominal sendo de 2,55 e 3,41 dias respectivamente. Com os resultados obtidos no estudo é possível perceber que apesar das vantagens na técnica videolaparoscópica, o número de cirurgias realizas com esta técnica é muito baixo em comparação com a miomectomia aberta, sendo necessário a realização de mais estudos para ampliar a adesão da técnica minimamente invasiva pelos cirurgiões ginecológicos.
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