GESTÃO DAS UNIDADES PRISIONAIS: O DESAFIO DE PUNIR, REEDUCAR E RESSOCIALIZAR

Autores/as

  • Bruno da Silva Nascimento Soares Centro Universitário Metodista
  • Gislaine Silveira Nunes Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Aline Andressa Trennepohl Borges Universidade de Passo Fundo
  • Lucas Peixoto da  Silveira Faculdade Anhanguera do Rio Grande
  • Fábio Lopes  Schwertz Universidade Luterana do Brasil
  • Carla Pilling dos Santos Instituto Porto Alegre da Igreja Metodista

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v8i2.4185

Palabras clave:

Gestão. Reeducar. Ressocializar. Desafio.

Resumen

As unidades prisionais brasileiras se encontram em sua maioria em situação degradante, sem nenhum tipo de preocupação com os direitos humanos e a oferta de um local adequado para a restauração do detento, onde a função se resumo somente a punir, sem uma estratégia de médio a longo prazo. Esse cenário não condiz com as verdadeiras funções do sistema prisional, que além de punir e tirar o infrator do convívio social por determinado período, tem a função de ofertar meios para a reeducação do detento, para que após o cumprimento de sua sentença, não volte a cometer delitos e se reintegre a sociedade de modo correto. A partir dessas premissas, o estudo tem como objetivo analisar os desafios da gestão de uma unidade prisional, que mesmo com toda a ausência de estrutura, deve zelar pelo cumprimento da lei, objetivando não somente a punição, mas também a reeducação e a futura ressocialização do condenado. O estudo se justifica, a partir da visão de que exista enraizada em parte da população brasileira, a ideia de que a prisão serve apenas para punir, sendo este um raciocínio raso, visto que não mostra uma boa estratégia a médio e longo prazo, já que não contribui para a diminuição dos índices de reincidência, além disso, não se encontra em conformidade com os preceitos constitucionais que asseguram os direitos humanos a todos os cidadãos. Com o estudo, se pretende colaborar com a desconstrução desse tipo de visão. Para atingir os objetivos propostos, a pesquisa será embasada por uma revisão de literatura, de caráter qualitativo, com estudos que tiveram como foco discorrer sobre termos e questões supracitadas.

Biografía del autor/a

Bruno da Silva Nascimento Soares, Centro Universitário Metodista

Graduado em Administração pelo Centro Universitário Metodista (IPA). Pós-graduado em Gestão Prisional pela Faveni. Policial Penal da SEAPEN/RS. E-mail: Bruno.nascimento.adm@gmail.com.

Gislaine Silveira Nunes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduada em Comunicação Social- Habilitada em Relações Públicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pós-graduada em Perfis criminais e comportamentais pela IBRA. Policial Penal da SEAPEN/RS. E-mail:gislainesilveira16@gmail.com.

Aline Andressa Trennepohl Borges, Universidade de Passo Fundo

Graduada em Ciências Contábeis pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Pós-graduada em Segurança Pública pela Faculdade Alfamérica. Policial Penal da SEAPEN/RS. E-mail: aline_atb@hotmail.com.

Lucas Peixoto da  Silveira, Faculdade Anhanguera do Rio Grande

Graduado em Engenharia de Produção pela Faculdade Anhanguera do Rio Grande. Pós-graduado em Gestão Prisional pela faculdade Faveni. Policial penal da SEAPEN/RS. E-mail lucas2246@hotmail.com

Fábio Lopes  Schwertz, Universidade Luterana do Brasil

Graduado em licenciatura em História pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra).
Pós-Graduado em Gestão Prisional pela Faculdade Faveni. Policial Penal da SEAPEN/RS. E-mail: fabio85lopes@yahoo.com

Carla Pilling dos Santos, Instituto Porto Alegre da Igreja Metodista

Graduada em Educação física pelo Instituto Porto Alegre da Igreja Metodista. Centro Universitário Metodista. Policial Penal da SEAPEN/RS. E-mail: carlapillings@gmail.com.

Publicado

2022-02-28

Cómo citar

Soares, B. S. N. ., Nunes, G. S. ., Borges, A. A. T. ., Silveira, L. P., Schwertz, F. L., & Santos, C. P. dos . (2022). GESTÃO DAS UNIDADES PRISIONAIS: O DESAFIO DE PUNIR, REEDUCAR E RESSOCIALIZAR. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 8(2), 390–399. https://doi.org/10.51891/rease.v8i2.4185