INTERVENÇÃO FARMACÊUTICA NA PREVENÇÃO DA AUTOMEDICAÇÃO COM ANALGÉSICOS EM GESTANTES ATENDIDAS EM FARMÁCIAS COMUNITÁRIAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22310Palabras clave:
Automedicação. Gestantes. Analgésicos. Intervenção farmacêutica. Farmácias comunitárias.Resumen
Introdução: A automedicação é uma prática recorrente no Brasil e representa risco significativo à saúde pública, sobretudo entre gestantes, devido às alterações fisiológicas que potencializam os efeitos adversos dos fármacos. O uso inadequado de analgésicos pode provocar complicações graves à mãe e ao feto, evidenciando a necessidade de estratégias preventivas eficazes. Objetivo: Nesse contexto, o farmacêutico em farmácias comunitárias assume papel essencial, orientando sobre o uso racional de medicamentos e promovendo a segurança clínica. Metodologia: Este estudo, de caráter descritivo e exploratório, integra revisão bibliográfica em bases científicas (2022-2025) e aplicação de questionário estruturado a gestantes, analisando fatores associados à automedicação e a percepção sobre a intervenção farmacêutica. A proposta visa reforçar práticas educativas, ampliar a confiança no cuidado pré-natal e consolidar o papel do farmacêutico como agente de saúde fundamental na prevenção da automedicação em gestantes. Desenvolvimento: Os resultados evidenciaram que fatores sociodemográficos, culturais e comportamentais, como baixa escolaridade, influência familiar e autoconfiança diagnóstica, estão diretamente ligados à automedicação. Além disso, os riscos do uso indiscriminado de analgésicos incluem hepatotoxicidade, insuficiência renal, malformações congênitas e partos prematuros. Estratégias de intervenção farmacêutica, como o acompanhamento farmacoterapêutico, a dispensação responsável e as ações educativas, mostraram-se eficazes, fortalecendo a confiança das gestantes nos serviços de saúde e na adesão ao pré-natal. Conclusão: Conclui-se que a intervenção farmacêutica é indispensável na prevenção da automedicação em gestantes, promovendo benefícios diretos à saúde materno-fetal. A valorização da farmácia comunitária como espaço de cuidado clínico e a implementação de políticas públicas e ações educativas são fundamentais para consolidar práticas seguras e fortalecer o papel do farmacêutico na atenção primária à saúde.
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