INTEGRAÇÃO ENTRE POLÍTICAS PÚBLICAS E PRÁTICAS LOCAIS PARA PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES NO SUL DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21287Palabras clave:
Doenças Cardiovasculares. Hipertensão Arterial Sistêmica. Insuficiência Cardíaca Congestiva. Promoção da Saúde. Políticas Públicas Alimentares.Resumen
As doenças cardiovasculares (DCV), como a Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) e a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), representam importante causa de morbimortalidade no Brasil, estando intrinsicamente relacionadas a fatores de risco modificáveis, como alimentação inadequada e sedentarismo. A implementação de políticas públicas baseadas em evidências é crucial para enfrentar esse cenário. O objetivo central foi implementar e avaliar estratégias de promoção da alimentação saudável, alinhadas às diretrizes do Programa Alimentar Brasileiro Cardiológico (DICA), por meio de políticas públicas integradas na Atenção Primária à Saúde. A metodologia foi baseada em estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizado em uma Unidade Básica de Saúde do município de Cachoeiro de Itapemirim ES. A amostra foi composta por pacientes adultos (≥18 anos). Os dados foram coletados mediante questionário padronizado baseado nas diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, contendo variáveis sociodemográficas, clínicas e de estilo de vida. Foram excluídos menores de 18 anos e pacientes que recusaram participação. Os resultados demonstraram um perfil cardiovascular preocupante na população estudada (média de idade: 63 anos), com controle pressorial adequado (128/77 mmHg), porém com elevada prevalência de obesidade (IMC médio: 31) associada a múltiplos fatores de risco modificáveis, incluindo padrões de sono inadequados (50% dormiam menos de 7 horas), sedentarismo significativo configurando um cenário de risco cardiovascular multifatorial que demanda intervenção integrada. Conclui-se que a abordagem simultânea dos múltiplos fatores de risco identificados – particularmente a obesidade, o sedentarismo e os distúrbios de sono – através de estratégias multiprofissionais integradas na Atenção Primária representa uma oportunidade crucial para redução da morbimortalidade cardiovascular na população, destacando a necessidade urgente de políticas públicas específicas para esse perfil epidemiológico.
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