INSUFICIÊNCIA CARDÍACA EM PACIENTES COM LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: TRATAMENTO CLÍNICO E REPERCUSSÕES CARDIOVASCULARES
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16166Palabras clave:
Lúpus eritematoso sistêmico. Insuficiência cardíaca. Tratamento clínico. Repercussões cardiovasculares e saúde cardiovascular.Resumen
Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma complicação significativa em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES), uma doença autoimune que afeta múltiplos sistemas do corpo. Estudos demonstraram que a inflamação crônica associada ao LES contribui para um aumento do risco cardiovascular, levando a alterações estruturais e funcionais do coração. Essas alterações podem resultar em IC, que se caracteriza pela incapacidade do coração de bombear sangue de forma eficaz. A compreensão das repercussões cardiovasculares do LES e do tratamento clínico da IC nesse contexto é fundamental para melhorar os desfechos dos pacientes. Objetivo: Analisar a literatura existente sobre a insuficiência cardíaca em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico, focando no tratamento clínico e nas repercussões cardiovasculares. Metodologia: A metodologia seguiu as diretrizes do checklist PRISMA, utilizando bases de dados como PubMed, SciELO e Web of Science. Foram empregados cinco descritores: "lúpus eritematoso sistêmico", "insuficiência cardíaca", "tratamento clínico", "repercussões cardiovasculares" e "saúde cardiovascular". Os critérios de inclusão englobaram estudos publicados nos últimos 10 anos, artigos em inglês e português, e aqueles que abordaram explicitamente a relação entre LES e IC. Os critérios de exclusão foram estudos que não abordaram insuficiência cardíaca, revisões não sistemáticas e artigos com dados duplicados. Resultados: A revisão identificou que a IC é uma das complicações mais graves do LES, frequentemente relacionada à atividade da doença e ao uso de medicamentos, como corticosteroides. A pesquisa também revelou que o tratamento da IC em pacientes com LES requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo tanto terapias farmacológicas quanto intervenções não farmacológicas. Além disso, o monitoramento cuidadoso da função cardíaca é essencial para prevenir complicações. Conclusão: A insuficiência cardíaca em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico representa um desafio significativo que requer atenção especializada. A integração de tratamentos adequados e a vigilância constante podem melhorar a qualidade de vida desses pacientes. A compreensão das interações entre o LES e a saúde cardiovascular é crucial para o desenvolvimento de estratégias de manejo mais eficazes.
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