ESTRATÉGIAS NÃO FARMACOLÓGICAS PARA O CONTROLE DA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO

Autores/as

  • Felipe Barros Hospital São Francisco de Assis
  • Lara Figueira Aguiar Cótica UNIFENAS
  • Anny Karoliny Monteiro dos Santos Centro Universitário do Estado do Pará

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16020

Palabras clave:

Refluxo Gastroesofágico. Saúde. Terapêutica.

Resumen

O estudo aborda as estratégias não farmacológicas para o controle da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), enfatizando a importância de alternativas ao tratamento medicamentoso, especialmente para pacientes que apresentam contraindicações ao uso prolongado de inibidores da bomba de prótons (IBPs) ou preferem métodos naturais. O objetivo é revisar as principais intervenções de estilo de vida, como modificações alimentares, controle de peso, elevação da cabeceira da cama, abandono do tabagismo e redução do consumo de álcool, avaliando sua eficácia na redução dos sintomas da DRGE. A metodologia consiste em uma revisão da literatura, com base em estudos clínicos randomizados, meta-análises e diretrizes internacionais publicadas nos últimos cinco anos. Os resultados indicam que a perda de peso e a elevação da cabeceira da cama são as intervenções mais eficazes na redução dos sintomas de refluxo, enquanto modificações alimentares, como evitar refeições volumosas e alimentos gatilhos, também desempenham um papel importante. A cessação do tabagismo e a moderação no consumo de álcool foram associados a melhorias menores, porém significativas. Conclui-se que as estratégias não farmacológicas são essenciais no manejo da DRGE, tanto isoladamente quanto em combinação com terapias medicamentosas, proporcionando melhorias nos sintomas e na qualidade de vida dos pacientes, além de reduzir a necessidade de intervenções farmacológicas prolongadas.

Biografía del autor/a

Felipe Barros, Hospital São Francisco de Assis

Médico pelo UniBH - Centro Universitário de Belo Horizonte e R2 de clínica médica pelo Hospital São Francisco de Assis.

Lara Figueira Aguiar Cótica, UNIFENAS

Médica pela UNIFENAS - Universidade José de Rosário Vellano - BH e R2 de clínica médica pelo Hospital São Francisco de Assis.

Anny Karoliny Monteiro dos Santos, Centro Universitário do Estado do Pará

Médica pela CESUPA - Centro Universitário do Estado do Pará e R2 de clínica médica pelo Hospital São Francisco de Assis.

Publicado

2024-10-09

Cómo citar

Barros, F., Cótica, L. F. A., & Santos, A. K. M. dos. (2024). ESTRATÉGIAS NÃO FARMACOLÓGICAS PARA O CONTROLE DA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(10), 1578–1593. https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16020