TRATAMENTO CIRÚRGICO DE VARIZES PÉLVICAS EM PACIENTES COM SÍNDROME DE CONGESTÃO PÉLVICA: PERSPECTIVA GINECOLÓGICA E VASCULAR
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15931Palabras clave:
Síndrome de congestão pélvica. Varizes pélvicas. Tratamento cirúrgico. Ginecologia e vascular.Resumen
Introdução: O tratamento cirúrgico de varizes pélvicas em pacientes com síndrome de congestão pélvica tem ganhado destaque nas últimas décadas, especialmente na perspectiva ginecológica e vascular. Essa condição, caracterizada pela dor pélvica crônica e pela presença de varizes na região pélvica, afeta significativamente a qualidade de vida das pacientes. As varizes pélvicas podem resultar de disfunções venosas, levando ao acúmulo de sangue e aumento da pressão venosa. A abordagem cirúrgica visa aliviar os sintomas e restaurar a função venosa, podendo envolver técnicas como ligadura ou escleroterapia. As complicações e os resultados a longo prazo das intervenções cirúrgicas são questões centrais que merecem atenção. Objetivo: Analisar os dados disponíveis sobre o tratamento cirúrgico de varizes pélvicas, enfocando as perspectivas ginecológica e vascular em um contexto de evidências científicas. Metodologia: A pesquisa foi conduzida com base no checklist PRISMA, utilizando as bases de dados PubMed, SciELO e Web of Science. Foram empregados cinco descritores: "síndrome de congestão pélvica", "varizes pélvicas", "tratamento cirúrgico", "ginecologia" e "vascular". Os critérios de inclusão abrangeram artigos publicados nos últimos dez anos, estudos que abordaram intervenções cirúrgicas e aqueles que analisaram a qualidade de vida das pacientes. Os critérios de exclusão foram estudos que não apresentaram dados clínicos relevantes, artigos que não se concentraram na síndrome de congestão pélvica e revisões sem novas evidências. Resultados: A análise revelou que as intervenções cirúrgicas proporcionaram alívio significativo dos sintomas em muitas pacientes, com taxas de sucesso variando entre 70% e 90%. As técnicas minimamente invasivas mostraram-se promissoras, oferecendo menores tempos de recuperação e complicações reduzidas. A relação entre a abordagem ginecológica e vascular também se destacou, enfatizando a importância de uma equipe multidisciplinar no manejo da condição. Conclusão: O tratamento cirúrgico das varizes pélvicas em pacientes com síndrome de congestão pélvica demonstrou eficácia na melhoria dos sintomas e da qualidade de vida. A colaboração entre especialidades médicas é fundamental para otimizar os resultados e garantir um atendimento centrado na paciente. A literatura atual apoia a realização de mais estudos para aprimorar as técnicas e os cuidados pós-operatórios, visando melhor entendimento e gestão da síndrome.
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