COMPLICAÇÕES VASCULARES EM PACIENTES COM PRÉ-ECLÂMPSIA: ANÁLISE DAS OPÇÕES DE TRATAMENTO CIRÚRGICO E PREVENTIVO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15907Palabras clave:
Pré-eclâmpsia. Complicações vasculares. Tratamento cirúrgico. Tratamento preventivo e gestação.Resumen
Introdução: A pré-eclâmpsia é uma complicação gestacional caracterizada por hipertensão e proteinúria, frequentemente resultando em comprometimentos vasculares que podem afetar tanto a mãe quanto o feto. Essas complicações podem manifestar-se em diversas formas, incluindo distúrbios da perfusão placentária, trombose e hemorragias. As consequências a longo prazo para a saúde vascular das mulheres acometidas são significativas, destacando a necessidade de abordagens preventivas e terapêuticas adequadas. O manejo clínico dessa condição é complexo e envolve a consideração de intervenções cirúrgicas e preventivas para minimizar os riscos vasculares. Objetivo: Examinar as opções de tratamento cirúrgico e preventivo para complicações vasculares em pacientes com pré-eclâmpsia. Metodologia: A metodologia seguiu o checklist PRISMA, realizando uma busca em bases de dados como PubMed, SciELO e Web of Science. Foram utilizados cinco descritores: "pré-eclâmpsia", "complicações vasculares", "tratamento cirúrgico", "tratamento preventivo" e "gestação". Os critérios de inclusão consistiram em estudos clínicos, revisões sistemáticas e ensaios clínicos publicados nos últimos 10 anos, que abordassem intervenções cirúrgicas ou preventivas. Os critérios de exclusão abrangeram artigos que não tratavam de complicações vasculares, estudos com população não gestacional e publicações que não estavam disponíveis em inglês, português ou espanhol. Resultados: A análise dos dados revelou que as complicações vasculares mais frequentes associadas à pré-eclâmpsia incluem hipertensão gestacional severa, síndrome HELLP e trombose venosa profunda. Os tratamentos cirúrgicos, como a cesariana antecipada, mostraram-se eficazes na redução de riscos agudos. Além disso, intervenções preventivas, incluindo o uso de aspirina em doses baixas, foram associadas à diminuição da incidência de pré-eclâmpsia em populações de alto risco. Conclusão: A revisão destacou a importância de um manejo multidisciplinar na prevenção e tratamento das complicações vasculares em pacientes com pré-eclâmpsia. As opções cirúrgicas e preventivas devem ser consideradas de forma individualizada, levando em conta os riscos e benefícios para cada paciente. A literatura aponta para a necessidade de um acompanhamento contínuo das mulheres após a gestação, dada a predisposição a doenças cardiovasculares a longo prazo.
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