O ENSINO DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM NOS PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15871Palabras clave:
Atendimento pré-hospitalar. Técnico de enfermagem. Ensino.Resumen
O ensino dos protocolos de atendimento pré-hospitalar (APH) no curso técnico de enfermagem é um tema de grande relevância, principalmente devido à crescente demanda por profissionais preparados para atuar em situações de emergência. Este artigo tem como objetivo analisar como o ensino desses protocolos é conduzido nas instituições de ensino técnico em enfermagem, avaliando aspectos como a qualidade do ensino, a integração entre teoria e prática e os desafios enfrentados por docentes e alunos. A metodologia empregada foi descritiva e exploratória, com uma revisão de literatura em publicações de 2015 a 2023, abrangendo diferentes regiões do Brasil. Foram identificadas variações significativas na forma como o ensino de APH é realizado, com destaque para a carência de práticas simuladas em várias instituições. A ausência de laboratórios equipados para simulação e a falta de parcerias com serviços de emergência, como o SAMU, limitam a preparação dos alunos para atuarem em situações de urgência. Além disso, observou-se que, em muitas instituições, o tempo destinado ao ensino dos protocolos de APH é insuficiente, o que compromete a aquisição de competências essenciais. A prática simulada, quando presente, mostrou-se eficaz no desenvolvimento de habilidades práticas e cognitivas, permitindo uma melhor preparação dos alunos. No entanto, as diferenças na infraestrutura entre instituições públicas e privadas são obstáculos a serem superados. Outro ponto relevante identificado foi a necessidade de capacitação dos professores que ensinam APH. Muitos docentes possuem pouca experiência prática no atendimento pré-hospitalar, o que afeta a qualidade do ensino. A inclusão de profissionais experientes e a capacitação contínua dos professores são estratégias importantes para aprimorar a formação dos futuros técnicos de enfermagem. Por fim, recomenda-se a atualização dos currículos de acordo com as demandas do mercado e a criação de programas de educação continuada, visto que os protocolos de APH estão em constante evolução. Conclui-se que o fortalecimento do ensino de APH é fundamental para assegurar a preparação adequada dos profissionais e a qualidade do atendimento em emergências.
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