MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DE APENDICITE EM PACIENTES PEDIÁTRICOS: CONDUTA CIRÚRGICA E CONSIDERAÇÕES SOBRE CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i7.14771Palabras clave:
Apendicite pediátrica. Manifestações clínicas. Manejo cirúrgico e cuidados pós-operatórios.Resumen
A apendicite é uma das emergências cirúrgicas mais comuns na prática pediátrica, caracterizada pela inflamação do apêndice vermiforme. Em pacientes pediátricos, sua apresentação clínica pode variar significativamente, muitas vezes complicada pela dificuldade em comunicar sintomas específicos. A detecção precoce e o manejo adequado são essenciais para evitar complicações graves, como a perfuração apendicular. A conduta cirúrgica e os cuidados pós-operatórios desempenham um papel crucial na recuperação desses pacientes, garantindo tanto a resolução da condição aguda quanto a prevenção de futuras complicações. Objetivo: Esta revisão sistemática visa sintetizar as evidências disponíveis sobre as manifestações clínicas da apendicite em pacientes pediátricos, explorar as melhores práticas na conduta cirúrgica e fornecer recomendações para os cuidados pós-operatórios, com o objetivo de orientar profissionais de saúde na melhoria do manejo dessa condição específica. Metodologia: A metodologia seguiu as diretrizes do PRISMA. Foram pesquisadas as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science utilizando os descritores "appendicitis", "pediatric", "clinical manifestations", "surgical management", e "postoperative care". Os critérios de inclusão foram estudos publicados nos últimos 10 anos, focados em pacientes pediátricos com diagnóstico confirmado de apendicite, e que abordassem aspectos clínicos, manejo cirúrgico ou cuidados pós-operatórios. Critérios de exclusão incluíram estudos em adultos, relatos de caso isolados e revisões não sistemáticas. Resultados: Os resultados destacaram a variedade de apresentações clínicas da apendicite em crianças, a importância da avaliação diagnóstica precoce, diferentes abordagens cirúrgicas e estratégias para otimizar a recuperação pós-operatória. As complicações potenciais e a necessidade de vigilância a longo prazo também foram discutidas, oferecendo insights valiosos para a prática clínica. Conclusão: Esta revisão reitera a complexidade da apendicite em pacientes pediátricos e a necessidade de uma abordagem multidisciplinar. A identificação precoce de sintomas, o manejo cirúrgico adequado e os cuidados pós-operatórios são cruciais para minimizar complicações e promover a recuperação completa dos pacientes. Mais pesquisas são necessárias para aprimorar protocolos de tratamento e melhorar os resultados a longo prazo para essa população específica.
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