NUTRIÇÃO FUNCIONAL E CANDIDÍASE VULVOVAGINAL: EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS E RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i9.11145Palabras clave:
Candidíase. Vulvovaginal. Nutrição.Funcional. Imunológico.Resumen
A candidíase vulvovaginal (CVV) é uma infecção causada pelo fungo, Candida albicans, que afeta a saúde e o bem-estar das mulheres em todo o mundo. A nutrição funcional tem sido estudada como uma abordagem complementar no tratamento da CVV, buscando melhorar as condições imunológicas e reduzir a recorrência da infecção.Este artigo científico tem como objetivo revisar as evidências científicas disponíveis sobre a relação entre nutrição funcional e CVV, bem como fornecer recomendações práticas para a prevenção e tratamento da infecção.Estudos têm demonstrado que certos nutrientes podem ter efeitos benéficos no fortalecimento do sistema imunológico e na redução da ocorrência de infecções por Candida. Por exemplo, a ingestão adequada de vitamina D, ácido fólico, zinco e selênio tem sido associada a um menor risco de CVV. Além disso, a suplementação de lactobacilos, probióticos e fibras fermentáveis pode ajudar a restaurar o equilíbrio da microbiota vaginal e reduzir a recorrência da infecção. Recomenda-se também a adoção de uma dieta equilibrada, baseada em alimentos não processados e rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras. A redução do consumo de alimentos refinados, açúcares e álcool também pode ser benéfica para o controle da CVV. No entanto, é importante ressaltar que a nutrição funcional deve ser utilizada como uma terapia complementar, em conjunto com o tratamento médico convencional. Cada caso de CVV é único e deve ser avaliado individualmente para determinar as melhores estratégias de intervenção nutricional. Em conclusão, a nutrição funcional pode desempenhar um papel importante na prevenção e tratamento da candidíase vulvovaginal. As evidências científicas sugerem que a adequação de certos nutrientes e a adoção de uma dieta equilibrada podem fortalecer o sistema imunológico e ajudar a reduzir a recorrência da infecção. No entanto, é necessário realizar mais pesquisas para estabelecer diretrizes específicas e recomendações nutricionais para indivíduos com CVV.
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