COLECTOMIA ABERTA X VIDEOLAPAROSCÓPICA NO BRASIL ENTRE 2016 E 2021: UM PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i6.10148Palabras clave:
Colectomia. Colectomia Videolaparoscópica. Colectomia de Urgência. Colectomia Eletiva.Resumen
Os cólons são órgãos importantes no corpo humano e a cirurgia de retirada de sua totalidade ou partes é chamada de colectomia. Esse procedimento trata neoplasias ou doenças inflamatórias do cólon e exige técnica apurada para realização. O crescimento de casos de câncer de cólon atraiu estudos sobre as vias de abordagem cirúrgica aberta e laparoscópica. Com isso, o objetivo do trabalho é comparar ambas as abordagens no Brasil nos últimos 5 anos através de um estudo observacional e transversal utilizando dados epidemiológicos como mortalidade, custos e procedimentos realizados de urgência ou eletivos disponíveis no site do DATASUS (http://www2.datasus.gov.br). Os resultados mostraram 26.231 cirurgias abertas e 296 laparoscópicas. Em 2016, 2.407 abertas e 29 laparoscópicas. Em 2017 5.416 e 64. Em 2018, 5.210 e 64. Em 2019, 5.359 e 70. Em 2020 4.744 e 45. Em 2021, 2.799 e 24, respectivamente. A taxa de mortalidade foi igual a 15,29% para a colectomia aberta (3.966 óbitos) e 0,34% (1 óbito) para videolaparoscópica. A média de internação hospitalar foi de 9,3 e 8,4 dias, respectivamente. Cada internação custou R$1.830,06 por vídeo e R$4.039,57 aberta. 21.108 cirurgias foram de urgência, 21.020 abertas e 88 laparoscópicas. Ao todo foram 5.030 eletivas, sendo 4.822 laparotomias e 208 laparoscopias. As colectomias videolaparoscópicas parecem apresentar benefícios pós-operatórios, mas necessitam de infraestrutura adequada. Ademais, as abertas mostram-se importantes para urgências. Entretanto, não foi possível definir com acurácia qual abordagem traz a melhor terapêutica aos pacientes, uma vez que a quantidade de cirurgias abertas e por vídeo foi discrepante.
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