COLECTOMIA ABERTA X VIDEOLAPAROSCÓPICA NO BRASIL ENTRE 2016 E 2021: UM PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO

Autores/as

  • Carolina Nascimento de Carvalho Universidade de Vassouras
  • Marina Berçot da Silva Universidade de Vassouras
  • Tayane Moura Giovanini Cavalcante Universidade de Vassouras
  • Aline Trovão Queiroz Universidade de Vassouras

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v9i6.10148

Palabras clave:

Colectomia. Colectomia Videolaparoscópica. Colectomia de Urgência. Colectomia Eletiva.

Resumen

Os cólons são órgãos importantes no corpo humano e a cirurgia de retirada de sua totalidade ou partes é chamada de colectomia. Esse procedimento trata neoplasias ou doenças inflamatórias do cólon e exige técnica apurada para realização. O crescimento de casos de câncer de cólon atraiu estudos sobre as vias de abordagem cirúrgica aberta e laparoscópica. Com isso, o objetivo do trabalho é comparar ambas as abordagens no Brasil nos últimos 5 anos através de um estudo observacional e transversal utilizando dados epidemiológicos como mortalidade, custos e procedimentos realizados de urgência ou eletivos disponíveis no site do DATASUS (http://www2.datasus.gov.br). Os resultados mostraram 26.231 cirurgias abertas e 296 laparoscópicas. Em 2016, 2.407 abertas e 29 laparoscópicas. Em 2017 5.416 e 64. Em 2018, 5.210 e 64. Em 2019, 5.359 e 70. Em 2020 4.744 e 45. Em 2021, 2.799 e 24, respectivamente. A taxa de mortalidade foi igual a 15,29% para a colectomia aberta (3.966 óbitos) e 0,34% (1 óbito) para videolaparoscópica. A média de internação hospitalar foi de 9,3 e 8,4 dias, respectivamente. Cada internação custou R$1.830,06 por vídeo e R$4.039,57 aberta. 21.108 cirurgias foram de urgência, 21.020 abertas e 88 laparoscópicas. Ao todo foram 5.030 eletivas, sendo 4.822 laparotomias e 208 laparoscopias. As colectomias videolaparoscópicas parecem apresentar benefícios pós-operatórios, mas necessitam de infraestrutura adequada. Ademais, as abertas mostram-se importantes para urgências. Entretanto, não foi possível definir com acurácia qual abordagem traz a melhor terapêutica aos pacientes, uma vez que a quantidade de cirurgias abertas e por vídeo foi discrepante.

Biografía del autor/a

Carolina Nascimento de Carvalho, Universidade de Vassouras

Discente do curso de graduação em Medicina, Universidade de Vassouras, Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil. 

Marina Berçot da Silva, Universidade de Vassouras

Discente do curso de graduação em Medicina, Universidade de Vassouras, Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil.  

Tayane Moura Giovanini Cavalcante, Universidade de Vassouras

Discente do curso de graduação em Medicina, Universidade de Vassouras, Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil.  

Aline Trovão Queiroz, Universidade de Vassouras

Orientadora do curso de graduação em Medicina, Universidade de Vassouras, Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil. Pós-graduação de Terapia Intensiva pala Universidade Severino Sombra. Pós-graduação em Cirurgia Bariátrica e Metabólica pelo Instituto D’Or. Medicina - Universidade Severino Sombra. Residência de Cirurgia Geral- Santa Casa de Misericórdia de Juíz de Fora.

Publicado

2023-07-26

Cómo citar

Carvalho, C. N. de, Silva, M. B. da, Cavalcante, T. M. G., & Queiroz, A. T. (2023). COLECTOMIA ABERTA X VIDEOLAPAROSCÓPICA NO BRASIL ENTRE 2016 E 2021: UM PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 9(6), 3066–3076. https://doi.org/10.51891/rease.v9i6.10148