BURNOUT NA ENFERMAGEM EM MEIO A COVID 19
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v3i02.22637Palavras-chave:
Burnout. Enfermagem. Saúde Mental. COVID-19.Resumo
A síndrome de burnout intensificou-se de forma significativa entre profissionais de enfermagem durante a pandemia de COVID-19, em razão do aumento abrupto das demandas assistenciais, da sobrecarga emocional e das condições laborais desfavoráveis, diante desse cenário, torna-se necessário compreender como os fatores estressores ampliaram o risco de adoecimento mental e de que forma tais impactos repercutiram na qualidade de vida desses profissionais. O estudo tem como objetivo geral analisar os fatores relacionados à ocorrência do burnout na enfermagem durante a pandemia, considerando efeitos psicológicos, ocupacionais e institucionais envolvidos no processo. Trata-se de uma revisão de literatura de abordagem qualitativa, conduzida por meio de busca sistematizada nas bases SciELO, BVS e periódicos da área de saúde, utilizando os descritores Burnout, Enfermagem, Saúde do Trabalhador e COVID-19. Os resultados demonstraram que a sobrecarga de trabalho, a escassez de recursos, o medo de contaminação e a convivência com elevados índices de mortalidade contribuíram para níveis elevados de exaustão emocional, tais impactos repercutiram na saúde mental, com manifestações como ansiedade, distúrbios do sono, sintomas depressivos e prejuízos nas relações pessoais e profissionais. A análise evidenciou a necessidade de estratégias institucionais sustentadas, como apoio psicossocial, reorganização de escalas, comunicação eficiente e incentivo ao autocuidado, conclui-se que o fortalecimento das políticas de saúde do trabalhador é indispensável para prevenir o burnout e promover ambientes laborais mais seguros e saudáveis.
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