A SOBRECARGA DE TRABALHO EM DECORRÊNCIA DO EXCESSO DE CONEXÃO

Autores

  • Millena Santos Souza UNIRG
  • Paulo Izidio da Silva Rezende UNIRG

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i4.18798

Palavras-chave:

Direito do Trabalho. Direito à Desconectividade. Sobrecarga.

Resumo

O presente artigo aborda o direito à desconectividade no contexto da era digital, destacando as implicações da utilização excessiva de aplicativos de mensagem no ambiente de trabalho. Com o advento das novas tecnologias, especialmente os aplicativos de mensagens instantâneas, tem se tornado cada vez mais difícil para os trabalhadores estabelecerem limites claros entre o tempo dedicado ao trabalho e ao lazer, resultando em uma crescente sobrecarga de tarefas e no comprometimento do bem-estar dos indivíduos. O estudo explora como a ausência de regulamentação eficaz sobre o uso dessas ferramentas pode levar a práticas laborais prejudiciais, como a ampliação da jornada de trabalho e a invasão da privacidade dos trabalhadores. A pesquisa foi realizada por meio de revisão bibliográfica, examinando teorias, legislações e estudos sobre a desconectividade e o impacto dos aplicativos de mensagens na rotina laboral. Ao final, o artigo propõe a necessidade de uma reflexão crítica sobre a implementação de direitos à desconexão, considerando a proteção da saúde mental dos trabalhadores e o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, com o intuito de garantir um ambiente de trabalho mais justo e saudável na era digital.

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Biografia do Autor

Millena Santos Souza, UNIRG

Graduanda em Direito pela Universidade de Gurupi - UNIRG. 

Paulo Izidio da Silva Rezende, UNIRG

Professor e Orientador do Curso de Direito da Universidade de Gurupi – UNIRG.; Pós-graduado em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Anhanguera-Uniderp (2013); Mestre em Direito Digital pela Univem - Marília - SP.

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Publicado

2025-04-14

Como Citar

Souza, M. S., & Rezende, P. I. da S. (2025). A SOBRECARGA DE TRABALHO EM DECORRÊNCIA DO EXCESSO DE CONEXÃO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(4), 2054–2064. https://doi.org/10.51891/rease.v11i4.18798