INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA DETECÇÃO DE CÂNCER DE PELE: BENEFÍCIOS E DESAFIOS PARA A PRÁTICA DERMATOLÓGICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i12.17209Palavras-chave:
Pele. Câncer. Inteligência Artificial.Resumo
Esse artigo buscou evidenciar a importância da inteligência artificial (IA) na dermatologia, especialmente para detecção de câncer de pele. Trata-se de uma revisão de literatura realizada como base de dados PubMed e Scielo através dos descritores “artificial intelligence”, “cancer”, “skin” com o operador boleano “AND”, incluindo artigos publicados entre 2019 e 2024, em português e inglês, disponíveis gratuitamente. Os artigos relataram que houve benefícios na classificação das lesões cutâneas juntamente com a análise dos dados clínicos do paciente (idade, sexo, localização e forma de evolução da lesão). Estudos mostram que a precisão média dos algoritmos de IA aplicados às modalidades de imagem combinadas foi de 86%, semelhante à dermatoscopia. Com o avanço da tecnologia de IA aumenta-se a eficácia do diagnóstico de imagens da pele e consequentemente há melhoria no prognóstico. No entanto, vários desafios devem ser enfrentados, como a necessidade de padronização nas técnicas de aquisição e processamento de imagens e a criação de bancos de dados representativos. É essencial enfatizar que a detecção automatizada de doenças da pele não deve substituir a avaliação clínica por médicos, mas sim complementá-la.
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