O ENSINO DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM NOS PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

Autores

  • Amária Gabriela Marques Dias Universidade Estadual de Goiás
  • João Vitor de Oliveira Silva Universidade Estadual de Goiás
  • Marielle Sousa Vilela Bernardes Universidade Estadual de Goiás
  • Dayanne Priscylla Pires de Deus Caparroz Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia
  • Júlio César Coelho do Nascimento Universidade Estadual de Goiás
  • Milton Junio Candido Bernardes UFG

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15871

Palavras-chave:

Atendimento pré-hospitalar. Técnico de enfermagem. Ensino.

Resumo

O ensino dos protocolos de atendimento pré-hospitalar (APH) no curso técnico de enfermagem é um tema de grande relevância, principalmente devido à crescente demanda por profissionais preparados para atuar em situações de emergência. Este artigo tem como objetivo analisar como o ensino desses protocolos é conduzido nas instituições de ensino técnico em enfermagem, avaliando aspectos como a qualidade do ensino, a integração entre teoria e prática e os desafios enfrentados por docentes e alunos. A metodologia empregada foi descritiva e exploratória, com uma revisão de literatura em publicações de 2015 a 2023, abrangendo diferentes regiões do Brasil. Foram identificadas variações significativas na forma como o ensino de APH é realizado, com destaque para a carência de práticas simuladas em várias instituições. A ausência de laboratórios equipados para simulação e a falta de parcerias com serviços de emergência, como o SAMU, limitam a preparação dos alunos para atuarem em situações de urgência. Além disso, observou-se que, em muitas instituições, o tempo destinado ao ensino dos protocolos de APH é insuficiente, o que compromete a aquisição de competências essenciais. A prática simulada, quando presente, mostrou-se eficaz no desenvolvimento de habilidades práticas e cognitivas, permitindo uma melhor preparação dos alunos. No entanto, as diferenças na infraestrutura entre instituições públicas e privadas são obstáculos a serem superados. Outro ponto relevante identificado foi a necessidade de capacitação dos professores que ensinam APH. Muitos docentes possuem pouca experiência prática no atendimento pré-hospitalar, o que afeta a qualidade do ensino. A inclusão de profissionais experientes e a capacitação contínua dos professores são estratégias importantes para aprimorar a formação dos futuros técnicos de enfermagem. Por fim, recomenda-se a atualização dos currículos de acordo com as demandas do mercado e a criação de programas de educação continuada, visto que os protocolos de APH estão em constante evolução. Conclui-se que o fortalecimento do ensino de APH é fundamental para assegurar a preparação adequada dos profissionais e a qualidade do atendimento em emergências.

Biografia do Autor

Amária Gabriela Marques Dias, Universidade Estadual de Goiás

Acadêmica de Enfermagem, UnU Ceres, Universidade Estadual de Goiás. 

João Vitor de Oliveira Silva, Universidade Estadual de Goiás

Acadêmico do Curso de Enfermagem, UnU Ceres, Universidade Estadual de Goiás.

Marielle Sousa Vilela Bernardes, Universidade Estadual de Goiás

Mestre em Enfermagem - UFG, docente da Universidade Estadual de Goiás. orientadora e colaborada da pesquisa. 

Dayanne Priscylla Pires de Deus Caparroz, Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia

Mestre em Saúde Coletiva, Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia.

Júlio César Coelho do Nascimento, Universidade Estadual de Goiás

Mestre e Doutorando em Enfermagem e Saúde, Universidade Estadual de Goiás, colaborador e orientador da pesquisa.

Milton Junio Candido Bernardes, UFG

Doutor em patologia - UFG, Doutorando em terapia intensiva - SOBRATI, Docente da Fundação Faculdade de Anicuns, orientador e coordenador responsável da pesquisa.

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Publicado

2024-10-04

Como Citar

Dias, A. G. M., Silva, J. V. de O., Bernardes, M. S. V., Caparroz, D. P. P. de D., Nascimento, J. C. C. do, & Bernardes, M. J. C. (2024). O ENSINO DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM NOS PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(10), 671–684. https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15871