TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO: DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15497Palavras-chave:
Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Personalidade Anancástica. Psiquiatria.Resumo
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é um transtorno psiquiátrico crônico caracterizado pela presença de obsessões e compulsões que causam significativo sofrimento e prejuízo funcional. As obsessões são pensamentos intrusivos, persistentes e indesejados que geram ansiedade, enquanto as compulsões são comportamentos repetitivos ou atos mentais realizados para reduzir essa ansiedade. Com uma prevalência global estimada entre 1-2%, o TOC pode ter início na infância, adolescência ou no início da vida adulta e afeta negativamente a qualidade de vida dos indivíduos. O diagnóstico é clínico, baseado na identificação dos padrões de sintomas e na exclusão de outros transtornos psiquiátricos, como transtornos de ansiedade e transtornos de personalidade. A etiologia do TOC envolve uma combinação de fatores genéticos e neurobiológicos, com evidências sugerindo uma predisposição hereditária e disfunções em circuitos cerebrais específicos, como os corticoestriatais. O tratamento do TOC tipicamente inclui uma abordagem multimodal, combinando medicamentos, como os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs), com psicoterapia, sendo a terapia cognitivo-comportamental (TCC) com técnicas de exposição e prevenção de resposta a mais eficaz. Estudos recentes destacam a importância de abordagens personalizadas no tratamento, que consideram a gravidade dos sintomas e a presença de comorbidades para otimizar os resultados. Apesar dos avanços na compreensão dos mecanismos patológicos do TOC, ainda existem lacunas significativas que precisam ser abordadas.
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