UMA PERSPECTIVA ESPACIAL PARA AS AÇÕES INCLUSIVAS NO INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA - IFFAR
https://doi.org/10.29327/211653.6.8-6
Palavras-chave:
Inclusão. Espaço de Controle. Territorialização. Núcleos Inclusivos.Resumo
Este trabalho visa discutir a espacialidade das ações inclusivas no IFFAR do período 2009- 2017. Utilizou-se de pesquisa exploratória e abordagem qualitativa sobre relatórios de gestão. A análise dos dados apoiou-se nos conceitos de espaços de controle e territorializações dissidentes. Ressalta-se que as ações inclusivas acontecem em todos os campi, sendo regulada por uma profusão de normatizações necessárias a um espaço de controle. A descentralização da gestão da Coordenação de Ações Inclusivas via núcleos inclusivos em cada campi abriu maiores possibilidades de acolhimento à diferença, diversidade e pluralidade. As ações adquiriram um caráter territorial em articulando, de modo sistemático, o apoio a grupos e comunidades invisibilizados, desempoderados, excluídos, guetificados, e os coletivos, movimentos sociais, organizações não-governamentais. Os núcleos se mostraram a parte da dinâmica de territorialização de populações em processos de resistência, representando a antítese dos espaços de controle. Tal dinâmica espacial das ações inclusivas revela-se uma consequência direta das repercussões territoriais que NAPNE, NEABI, NUGEDIS e NEGA provocam. Isso envolve o esforço pelo processo de abertura do Instituto Federal Farroupilha à luta institucional, às territorializações em resistência e o acolhimento das identidades de projeto e eventuais dissidências, bem como a valorização de brechas, contradições e margens de ação como espaços para ampliar a inclusão.
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