CIRURGIA PLÁSTICA E SAÚDE MENTAL: OS CUIDADOS COM O POSSÍVEL TRANSTORNO DISMÓRFICO CORPORAL DOS PACIENTES
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v8i11.7549Palavras-chave:
Cirurgia Plástica e Saúde Mental. Transtorno Dismórfico Corporal. Limites da Cirurgia Plástica. Ética Médica.Resumo
A área de medicina estética é uma das que mais cresce, especialmente no Brasil, país campeão em realização de cirurgias plásticas no mundo. No entanto, ainda que as cirurgias estéticas tenham o seu papel no aumento da autoestima, da felicidade e da qualidade de vida dos pacientes, elas também podem estar ligadas à uma série de demandas psicológicas e sociais. Uma dessas problemáticas é o transtorno dismórfico corporal, que faz com que as pessoas não se vejam como realmente são, querendo sempre mudar algo em seus corpos. Assim, esse estudo procura responder ao seguinte problema de pesquisa: “qual o papel dos cirurgiões plásticos diante de pacientes que aparentem manifestar o transtorno dismórfico corporal?”. Essa questão liga-se ao seguinte objetivo geral: compreender o transtorno dismórfico corporal e suas relações com a cirurgia plástica, identificando possibilidades e limites na realização dos desejos estéticos desses pacientes. Para responder a essas questões utilizou-se da metodologia de revisão sistemática da literatura, realizada nas plataformas PubMed e Scielo, priorizando trabalhos dos últimos 10 anos, em português e inglês, da área de medicina e psicologia. Como resultados, verificou-se que de fato grande parte dos pacientes que procuram por cirurgias plásticas apresentam sinais, ou mesmo diagnóstico efetivo de transtorno dismórfico corporal. Já como conclusão, verifica-se a necessidade de que os cirurgiões plásticos estudem mais sobre essas e outas doenças psicológicas, bem como que os cursos de medicina também passem a abordar melhor essas questões.
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